novembro 07, 2011

Só de olhar...

...para esta caixa de texto, dá-me vontade de chorar. Tenho tanta coisa que gostaria de escrever e não tenho imaginação nem forças para escrever nada!
Que nervos, pá!

outubro 14, 2011

É uma menina...diferente

Luisinha: Mamã, posso ter um animal de estimação?
Eu: Oh filha... um animal de estimação... é complicado...
Luisinha: Eu queria um ornitorrinco
Eu: AAAHHHH!!! Pronto! Assim tá bem!! Por momentos pensei que querias um cão ou algo marado do género!

Eu acho MUITO BEM!

Nunca ninguém tocou na Administração Pública, porque não e porque assim e porque assado. Chega a todos, para o ano chega aos funcionários públicos. A-Z-A-R-I-T-O!
E nós todos podemos ter uma opinião e podemos apontar mil merdas que são preciso corrigir mas quem lá está, a queimar as pestanas para tirar o País do buraco não somos nós. É muito fácil falar mas se amanhã me dissessem: "Olha, temos aqui uma cena para tu fazeres que é governar o país, topas?" Eu pirava-me BIG TIME!

Se fazem é porque fazem, se não fazem é porque nao fazem! Xiça Penico, pá! Deixem lá os governantes governar!

outubro 04, 2011

Ele há vidas e vidas

É preciso ter poder de encaixe para aceitar que há milhares de portugueses que vão aproveitar este feriado para tirar a 5ª e a 6ª e vão para um sítio porreiro, possivelmente com praia ou campo, ou ambos e que eu, não vou para lado nenhum...
É mesmo preciso ser-se forte e aguentar o "tranco"...
Mas para os que vão... epá, divirtam-se por mim também! 

outubro 03, 2011

E a saga continua...

... com as doenças lá por casa. A mais velha voltou a vomitar, a mais nova voltou às febres sem razão aparente.
Qual é a parte de: "deixem-nos lá em paz que nós nem fazemos mal a ninguém, só queremos é que nos deixem "sogaditos", lá na nossa vidinha", que o destino não está a perceber?
XIÇA!

setembro 30, 2011

Coisas que eu gostava de fazer se tivesse tempo, dinheiro, disponibilidade mental e... vá, um bocadinho mais de sorte.

Viajar! Ooooora aí está uma coisa que eu faria amiúde! Isto claro, se tivesse com quem deixar as crianças. E mesmo que tivesse com quem as deixar, que fosse alguém em quem eu depositasse assim tipo, confiança cega, que era para ir descansadinha e não ir a pensar nelas o tempo todo de lagrimita ao canto do olho, a pensar que elas não estão bem, que sentem a minha falta que ninguém trata delas como eu, etc, etc, etc.
A última vez que as deixei (e nessa altura ainda era só a Luísa, a Sofia vinha a caminho), foi para ir passar o Reveillon a Paris. Era uma viagem relâmpago, ida a 29, volta a 31, coisa pra não fazer grande mossa... mas fez, claro que fez. Fui a chorar, estive por lá a "meio gás" e voltei ansiosa e cheeeeeiiiia de saudades da minha piolha. Não foi AQUELA experiência, que não foi.
Mas isso não faz com que não goste de viajar, e há locais que eu realmente adoraria visitar. Itália está quase no topo das preferências, ou por outra, está mesmo no topo se falarmos apenas na Europa. Adorava visitar Roma, o Vaticano, Florença, Veneza. Queria ver a Capela Sistina, queria ver a Fontana di Trevi, queria ver a galeria dei uffizi, queria encher os olhos e a alma destas coisas todas e voltar de papinho cheio com aquela sensação que só as viagens nos dão - Been there, done that!
Depois, há aquela vertente tão característica da minha pessoa que é gostar de não fazer nada e passar, pelo menos, duas semanas de papo para o ar, num belo resort, no meio das Caraíbas. Quem diz Caraíbas diz outra zona do planeta desde que seja Pacífico ou Índico. Isso é que era!! Eu oferecia o meu dedo mindinho para investigação se me pagassem umas férias destas! Claro, tinha que levar as crias atrás (porque eu gosto que elas também experimentem as coisas boas da vida) e, se fosse possível, já agora, uma senhora de cabelos brancos apanhados atrás da cabeça, com uns óculos ao fundo do nariz, com ar de avózinha meiguinha (tipo Dona Benta do Sítio do Picapau Amarelo) que olhasse pelas minhas pequenitas enquanto eu e o pai jiboiávamos na praia debaixo de uma palmeira a beber um Coco Loco ou uma piña colada bem fresquinhos enquanto olhamos para um mar azul turquesa e aproveitamos o calor dos trópicos. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!! Porquê Deus??? Porque é que eu não acordo amanhã e já estou de malas feitas e com a avôzinha a vestir-me as filhas para partirmos de viagem? Hã?

setembro 26, 2011

Home Office

Hoje, por razões especiais (visitas regulares para adorar o Deus de Porcelana a cada meia hora), fiquei em casa.
Ora, como sou uma mocinha até bastante esperta, trouxe o pc comigo na sexta-feira, muito embora nem suspeitasse que iria precisar dele. Logo, hoje, e nos intervalos das rezas, sempre posso ir trabalhando.
E isto é o paraíso, caramba! Aliás, eu não percebo porque é que as empresas não põem metade dos seus colaboradores a trabalhar remotamente de casa! Alô??? É preciso ser-se muito inteligente para perceber que vão poupar rios de dinheiro e ganhar em produtividade??
Vejamos, para o colaborador que está em casa, como é que a cena funciona: colaborador tem o seu computadorzito, senta-se na sua secretária, ou mesa da sala, ou mesa da cozinha, ou sanita, o que for. A casa está silenciosa, evita-se o burburinho dos open spaces, as interrupções, a concentração é maior, o trabalho rende mais - [euros para a empresa a cair do céu].
Está na hora de almoçar. Colaborador vai à cozinha, prepara uma bucha e com sorte ainda vem a comer para o computador, enquanto termina um mail. Ao todo o almoço retirou-lhe, sei lá... meia hora de trabalho. se tanto - [a empresa a ganhar]!
Faz um intervalo para um cafézinho. Está sozinho, não tem o pessoal todo na copa a desviá-lo para o "conbibio". Volta para o pc - poupou aqui mais uns 10 minutos - [empresa a facturar]!
Colaborador sente-se bem, está em sua casa, pode, inclusive, nem se vestir. Evita aquele momento stressante de todas as manhãs decidir o que vestir e que o deixa (se a coisa correr mal) indisposto e contrariado por ir trabalhar naqueles andrajos! Colaborador, em casa e de fatinho de treino guerná de veludo com risca verde bandeira, está sempre bem!
Colaborador, mandou vir cenas da Amazon, da Victoria's Secret, de onde for. Está em casa para abrir a porta ao carteiro que vem entregar em mão. O que é que acontece? Colaborador não precisa de ir aos CTT durante a hora de almoço, ficar numa fila interminável, alongar a sua hora de almoço e roubar horas à empresa querida! [Empresa em delírio a nadar em dinheiro].
E vantagens para a empresa (para além de todas as que já enumerei acima)? TANTAS!!! Colaborador não gasta energia de empresa, não gasta água, não gasta papel higiénico (e acreditem, no estado em que me encontro hoje, ia fazer rombo), não tira cafés grátis da máquina, não anda pra cima e para baixo nos elevadores a laurear toda uma pevide, e trabalha muito mais do que se estivesse na querida empresa.
É preciso dizer mais ou ficamos já aqui só com estes argumentos?

O vírus que "correu" a família toda

Começou na mais velha com dores de garganta, na mais nova deu-lhe para se alojar no estômago e intestinos, no pai também nos intestinos e na mãe, idem, idem, aspas, aspas!
Eu, depois de 20 anos (!!!) sem vomitar e quando pensava que já tinha perdido essa "funcionalidade", este Domingo voltei às lides. Depois de passar por duas gravidezes, muitas indisposições, e tudo e tudo e tudo, e sempre passando pelos intervalos da chuva sem nunca deitar tudo cá para fora, ontem foi o dia em que todo um mito caíu por terra.
Hoje estou em casa, de molho, depois de um dia complicado, e a minha mais nova também. Já lá vão duas semanas sem ir à escolinha. O potty training vai sair prejudicado mas quero lá saber, quero é que a miúda esteja bem e o resto é conversa.

setembro 21, 2011

NINE Years

E pronto, assim se passaram nove anos desde aquele dia de chuva em Setembro de 2002... eu era uma miúda muito diferente do que sou hoje, o homem já era o que é hoje - consistência acima de tudo!
Neste tempo, nasceram duas meninas lindas, mudou-se de casa, mudou-se de carros, compraram-se mobílias, venderam-se mobílias, "entraram" pessoas na nossa vida, saíram pessoas do nosso coração... seasons may come, seasons may go e nós continuamos aqui a fazer planos para quando já formos muito velhinhos e continuarmos a viver (de forma diferente, é certo) para as nossas duas "rebentas".
E é assim que temos levado estes 9 anos. Não somos o epíteto do "casal perfeito", que não somos, temos muitas coisinhas que nos colocariam, se houvesse um ranking, ali na franja dos "mais ou menos felizes, mas com tudo o que é importante no lugar", mas... não me venham cá com cenas porque aqueles casais que estão nas categorias "Muito, Muito, MUITO Felizes"; "Felizes comó caraças" ou "Bué felizes, sem  nada a apontar", das duas uma, ou não existem, ou se existem são feios.
A palavra "casal" transporta sempre consigo, (para além do amor, é claro) a palavra "merdas". Ou porque ele tem umas merdas que a irritam à brava, ou porque ela tem um feitio de merda, ou porque há merdas na vida que só visto, ou porque sobra sempre muito mês na merda do ordenado. Merdas portanto!
Por aqui, somos mesmo "mais ou menos felizes, mas com tudo o que é importante no lugar" - ou seja: temos as nossas... lá está... merdas, mas temos duas filhas magníficas e lindas que amamos até à inconsciência e temos tudo aquilo que construímos juntos ao longo de 6 anos de namoro e 9 de casamento, mais aquilo que todos os dias construímos e planeamos construir.
Não desistimos facilmente daquilo que para nós é importante e somos genuinamente preocupados com aquilo que fazemos e o impacto que isso terá na nossa família e na vida dos outros.
Mais importante que isso, gostamos um do outro, embora, aqui a vossa amiga não seja de grandes demonstrações de afecto, o homem sabe que isso não é questionável. Mas prontossss, nem todos podemos ser doces como o Abade Priscos e melosos como o mel, há que haver pessoal que lidere tropas e exércitos e para isso, contem comigo!

O presente (que por acaso fui eu que escolhi) mas prontossssss...

Modéstia à parte, sou uma 'pariga com bom gosto!

setembro 20, 2011

setembro 18, 2011

O que vinha mesmo, mesmo a calhar...

...era o tal relogiozito da Tommy Hilfiger que ando a namorar "ózanos", dois pares de sapatos para o inverno (uns pretos e uns castanhos e já ficava aviada), uma secretária nova para o escritório, mil e uma molduras daquelas que fazem combinações na parede, com fotos das minhas piriquitas (e tenho fotos lindas que bem merecem estar em exposição), uma sessão de jet bronze para prolongar este ar saudável que só a praia nos dá, levantar a peidola do sofá e começar as corridinhas ou mesmo fazer um treino da Jilian que tenho ali numa pen... sim, porque eu sou magra mas sou não caminho para mais nova e a força da gravidade é uma cena lixada, e isso, só de pensar, dá-me cabo da juventude!

C-A-N-S-A-D-A!

Digam-me que mal fiz eu a Deus para merecer isto?
As duas miúdas doentes, uma já vem estando doente há uns meses, com diarreias consecutivas e a outra outra hoje largou-se a vomitar sem eu perceber porquê.
A mais velha, para além de me andar a fazer água, com intervalos, desde Julho, agora aparece com um vírus que dá dores de garganta, febre, falta de apetite. A mais pequenita, para além de ter os dois molares a nascer que lhe fizeram duas bolas de gengiva por cima dos dentes que até sangue deitam, hoje, desde manhã que se queixa de dores de barriga, até descambar em vómito, na minha cama, na minha roupa, na roupa dela, no ursinho de estimação, tudo regado a vomitadinho com cheiro a azedo, daqueles bem bom...
E eu, a lutar para não desatar num choro histérico e descontrolado, tento pensar naquele rapazinho que agora escreveu um livro e que não tem braços nem pernas e que, diz, que vive a vida com alegria e optimismo.
Já percebi que, quando nos encontramos naquele estado de cansaço extremo, quando parece que corre tudo mal, quando as filhas choram uma para cada canto e uma quer colo e a outra quer água e a outra doi-lhe a barriga e e outra dói-lhe a garganta e os lençóis têm de ser mudados e o colchão tem de ser lavado e a outra chora porque o Spencer teve de ir a lavar na máquina e ela tem medo que ele se estrague (coitadinha) e pede colo e colo e colo e a roupinha dela está na casa de banho a cheirar a azedo e o quarto todo cheira a azedo e entretanto, quando ela decidiu vomitar eu estava em casa sozinha porque o pai estava nas urgências com a mais velha e a pequenita chorava descontroladamente porque não percebe o que se passa com aquele impulso que lhe deu para vomitar e porque não é agradável e ela é pequenina e custa-lhe... já percebi que não vale a pena arrancar todos os cabelos corporais que ainda me restam.
Cansados? Agora imaginem eu!

setembro 16, 2011

Da Sofia

Sentada no chão da cozinha, a fazer-me companhia enquanto faço o jantar, diz assim:

- "Meus queridos! Hora de dormir!"

Ouve na escola, diz em casa. Positivo.
Já contei à educadora; pelo sim, pelo não, ficam já a saber que a garota reproduz na perfeição o que ouve na escolinha. Só por causa das coisas...

E como diz o povo: "uma desgraça nunca vem só"...

...e por isso mesmo vamos ter a Babá a apresentar o programa dos gordos! Já não bastava termos que levar com a bicha nos Globos de Ouro, no Portugal tem talento, e no diabo que a carregue, ainda vamos ter que levar com mais este programa?
Epá, eu só gostava de saber, quem é que morreu e deixou escrito algures que a Bárbara Guimarães tem jeito para apresentar programas. Ela nem para fazer pinturas rupestres deve ser grande espingarda, quanto mais a apresentar programas!!!

Oh senhores, metam-me mas é a mim a apresentar que, além de fazer a coisa por menos, não provoco danos irreparáveis no sistema nervoso central das pessoas que estão em casa a assistir, valha-me Deus!
Xiça!

Quem não achar que a Bárbara está ridícula com este chapéu muito jeitoso, que ponha o dedo no ar, por favor.

setembro 15, 2011

E assim foi

Lá fomos nós as duas - eu e filhota mais velha - ao Estádio do Glorioso, para assistir a um grande jogo. Não é todos os dias que temos na Luz o Man United e não é todos os dias que o nosso clube está na Liga Milionária.
Acima de tudo, não é todos os dias que se tem a hipótese de levar a filha, pela 1ª vez, ao estádio da Luz ver o Glorioso!
Lembro-me como se fosse hoje, do dia em que pisei pela 1ª vez o Estádio da Luz (não este, o anterior, a Catedral). Foi para ver um Benfica-Portimonense, em que o Benfica ganhou aí por uns 15 a zero!
Eram tempos áureos, era o Benfica do Maniche, do Stromberg, do Veloso, do Chalana, do Nené! E o que eu gostei de lá ir. Assistir a um jogo num camarote - não é para todos!!
Depois, seguiram-se anos de adoração, de idas aos treinos a pé desde a estação de Benfica até ao estádio, de fotografias com os jogadores, de recortes de jornais, de sofrimento, de devoção, que continua até ao dia de hoje.
Ontem, levei a minha pipoca mais velha e acho que ela gostou. Acho que não ficou tão deslumbrada quanto eu fiquei quando entrei pela 1ª vez no estádio, mas ela também é mais novinha do que eu era quando fui - a miúda ainda tem outras prioridades, é compreensível.
Mas ontem, mais uma vez, testei a minha devoção ao meu Benfica. Se vos disser que demorei quase 3 horas desde que saí de casa até que alapei o meu real traseiro na cadeirinha do estádio, que perdi toda a 1ª parte do jogo (e por conseguinte, os golos todos da partida), que estive, inclusive, com o carro desligado (tal era a bicha onde estava), que alanquei com a minha filha às cavalitas, desde o estádio até ao Colombo, porque a miúda estava cansada e lhe doía a barriga quando andava (note-se que ela pesa 27 kilos e que, para além dela eu ainda levava dois casacos, dois cachecóis e uma mala que pesava p'ráí 200 kg) e que demorei outra hora para sair do estacionamento do Colombo, apesar de ter saído 5 minutos antes do jogo terminar para evitar o entupimento normal nestes dias... e ainda conseguir sentir-me feliz por ir apoiar o meu clube e ter assistido (mesmo só tendo assistido á 2ª parte e incompleta) ao jogo de apuramento para a Liga dos Campeões, diz muito do meu amor ao clube da águia.
Bolas! Se isto não é "vestir a camisola" então não sei o que é!

setembro 14, 2011

Ai Meu Deus! Ai Meu Deus! Ai Meus Deus!!!!!

Eu vou ver o Benfica - Manchester!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
No ESTÁDIO DA LUZ!!!!!!!!!!!!!!!!
COM A MINHA FILHOTA MAIS VELHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

É hoje pessoal, é hoje!

Que o Benfica joga com o Manchester, na Luz, para a Liga dos Campeões!!!
Força Benfica, Força Equipa! Vamos mostrar a essa lagartagem e a essa gentalha de azul cueca que somos os maiores hoje e SEMPRE!

setembro 09, 2011

Hoje amanheceu xoxo...

... o dia, eu, enfim, amanhecemos xoxos...
Acho que estou a precisar de ir ver o meu Benfica ao Estádio da Luz.
Era só.

setembro 08, 2011

E os sapatinhos...

... que vi hoje e que até cheguei a experimentar na Hera do Colombo? Ui, ui! Assentavam que nem uma luvinha. E TÃÃÃÃÃÃÃÃÃO GIROS!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!! Odeio ter que contar tostões. EU, que nasci para DIVA!

ROUPA... Ainda...

... é que, por causa destes blogs parvos, hoje já me fui desgraçar na Mango com um casaco! RAIOS PARTA!

ROUPA! OH ROUPA!

Há quem tenha problemas de adicção a drogas, tabaco, álcool, calmantes e afins, eu tenho adicção a roupa, pronto! O que me consola é que não sou nenhuma ave rara porque a julgar pela rapidez com que as roupas esgotam nas lojas, deve haver aí muita menina a padecer do mesmo mal.Ainda por cima, ultimamente, digamos no último ano, ano e meio, tornou-se grande moda e proliferam por aí, os blogs de meninas que a única coisa que fazem na vida é comprar (digo eu, na minha ingenuidade que compram, mas não devem comprar nada, mas enfim) roupa gira, vestir essa roupa gira, fotografarem-se com essa roupa gira e publicarem fotos NOJENTAS em seus blogs igualmente NOJENTOS! Nojento!
Claro que, uma pessoa vê estes blogs e o que é que tem de fazer? Claro! Ir à procura das peças que mais gosta e tentar ficar qualquer coisa parecida com o que está nas fotos! No processo, gasta pipas: Pipas de massa, pipas de tempo à procura das vestimentas, pipas de vinho para quando as cenas não nos ficam bem e temos de afogar as tristezas… não, isso não, tou a brincar!
Não era melhor se estas “piquenas” ficassem quietas e não esfregassem na cara do gajedo que , “Ah e tal, tenho um ganda corpo e a mim tudo me fica bem, por isso é que não faço mais nada na vida do que azucrinar a cabeça das pobres desgraçadas que vêm aqui viitar o meu blog”.
Raça ‘prás gajas, pá, fogo!

setembro 07, 2011

A Maternidade não é para mariquinhas

Vou-me repetir. Creio que é a segunda vez que coloco este título aqui na xafarica. Mas, de todas as frases que vi até hoje, esta é a que mais me marcou. Isto porque, meus amigos, de facto, a maternidade não é para mariquinhas.
A maternidade é para pessoas fortes, gladiadores daqueles que derrotam leões e outros animais de grande porte, selvagens e perigosos.
E por mais que queiramos ser gladiadoras (nós mães, cheias de hormonas que saltam por todos os poros) não conseguimos, falhamos, falhamos redondamente em coisas que, para o comum dos mortais, é simples. Mas uma mãe não é uma comum mortal, é um ser que se assemelha a um coração gigante, a bater furiosamente pelos seus filhos, de forma contínua e ininterrupta.
Bom... posso estar a generalizar e haver mães que são o oposto, mas essas não me interessam nada porque não padecem do mesmo mal que eu e portanto, não quero saber.
Aqui escrevo para as minhas companheiras, para as mães que, como eu, choram litros e litros só com a antecipação de que as crias possam não estar bem ou vir a não estar bem.
Esta semana a minha filha mais nova começou a ir para a creche (depois de dois anos em casa com exclusiva atenção de uma babysitter e nossa, claro) para passar a partilhar as atenções com mais 14 meninos e meninas; e a minha filha mais velha, começou a 1ª classe.
É demais!
A mais nova chora quando percebe que a estamos a vestir para a levar à escola, chora quando chega à escola, e quando a vamos buscar fica num misto de riso nervoso e choro emocionado por nos ver! Como quem diz: "Afinal não fui abandonada, vocês voltaram!!!" No 2º dia de escola quando a fomos buscar, assim que nos viu, começou a rir e a chorar ao mesmo tempo, enquanto dizia: "Papá, Mamã, voltaram"!!!
É claro que, mesmo que viva 100 anos, vou recordar este dia e esta frase, como se tivesse acabado de o viver novamente.
A chatice (se é que posso chamá-lo de chatice) é que a pequenita é para lá de esperta e inteligente (aren't they all, nowdays?) e percebe tudo, apanha tudo, é muito expressiva e sabe manifestar os seus sentimentos melhor que ninguém. E depois tem aquele rostinho pequenito, aqueles olhinhos meiguinhos a pedir "coíinho mamã" que derretem qualquer um e, eu juro, que a oiço dizer: "Mamã, deixa-me ficar em casa, não me leves para a creche, onde há barulho e confusão e onde não me ligam nenhuma porque há mais 14 meninos a pedir atenção". Ácido sulfúrico a cair-me em cima...
A mais velha, começa hoje oficialmente a 1ª classe, uma etapa importante e, talvez a mais exigente da vida dela até hoje. Será que vai gostar? Será que vai ser melhor a matemática ou a Língua Portuguesa? E vai aprender facilmente? E a professora vai ser exigente? E se ela continuar a ser muito faladora e se distrair? E se a professora não gostar dela? Ou for injusta com ela? Credo, o que para aqui vai!!!
Mas é isto que me passa pela cabeça, dia após dia, noite após noite (sim, a noite que é supostamente para dormir, ultimamente tem servido para momentos de reflexão como estes).
E assim ando eu, cheia de angustia, cheia de pena de não poder passar eu por estas coisas em vez de elas, sem perceber porque é que não é tudo mais fácil e simples e, acima de tudo, a tentar arranjar uma maneira de "suavizar" estes percalços da vida, se é que se podem chamar assim...
Não trocaria por nada deste mundo a viagem e a experiência de ser mãe, não me parece que conseguisse viver sem passar por esta coisa maravilhosa que é ver nascer e crescer duas criaturas tão maravilhosas como são as minhas duas filhotas, mas sinto que a cada dia que passa se torna mais e mais complicado gerir aqui dentro o amor que sinto e que vai aumentando por estas duas meninas. O amor que vai crescendo é directamente proporcional à preocupação e ao medo de que algo não corra como elas querem e gostariam e isso deixa-me inquieta e ansiosa e nervosa. No processo, vou ganhando uns cabelos brancos, ganhando umas rugas, e também... vá... vou enchendo-as a elas também com a minha ansiedade... o que não é bom, claro.
Mas não sei como é que hei-de fazer para ser diferente e se houver aí alguém que saiba, "speak now, or forever hold his peace"!

agosto 31, 2011

Eu

Sou temperamental
Sou ansiosa (em doses bíblicas)
Sou mãe galinha
Sou preocupada
Sou pessimista
Sou fatalista
Sou alegre
Sou bem humorada
Sou hipocondríaca
Sou carente
Sou de ideias fixas
Sou de extremos
Sou meio "amalucada"
Sou criançola
Não sou invejosa
Sou criativa
Sou inquieta
Sou "idiota"
Sou muito crítica
Sou mais sensível do que gostaria de ser
Não sou lá muito bonita (nunca fui)
Sou dada às artes
Sou esperta
Sou uma coisa esperta
Sou faladora
Sou capaz de acordar os mortos quando estou para aí virada
Sou dorminhoca
Sou esquisita com a alimentação
Sou freak das arrumações
Sou alérgica à humidade
Sou alérgica à falta de humildade
Sou frontal
Não posso com injustiças
Sou paranóica com "certas e determinadas" cenas
Sou afectuosa (com as minhas filhas)
Sou pouco destemida
Sou supersticiosa
Sou crente
Sou preguiçosa
Sou trabalhadora
Sou menina para pôr uma plateia a chorar a rir
Sou saudosista
Sou medrosa
Sou generosa
Sou capaz de grandes sacrifícios
Sou persistente
Sou uma lutadora
Sou de opiniões fixas
Sou intolerante
Sou difícil de aturar mas aturo muita coisa que não devia

Sou a Cristina. E enquanto por cá andar vão ter que levar comigo assim.




agosto 30, 2011

Filhos (ainda)

E para aqueles que nos olham de lado, ou nos olham com aquele ar " estes totós, devem ter a mania que são os melhores pais do mundo" e gostam muito de nos tentar fazer ver que estamos a fazer mal, porque protegemos demasiado as nossas filhas e porque não as deixamos com ninguém e porque fazemos assim em vez de assado e porque somos fundamentalistas quanto às horas das refeições e por isto e por aquilo e por não sei mais o quê... eu respondo: "Vão dar bitaites pró...."
Quando eu vos pedir que assumam a tarefa hercúlea de educar duas crianças e quando vos chamar às 3 da manhã de uma madrugada qualquer e vos pedir que segurem na testa delas enquanto vomitam, porque eu preciso dormir, quando eu vos pedir para ficarem com elas AS DUAS, fins de semana inteiros, depois de terem passado uma semana de merda, cansados e com olheiras até ao pescoço, enquanto elas pedem para brincar, pedem colo, pedem mimos, pedem o mundo e arredores, aí sim, podem dar bitaites. Até lá, não, tá certinho?
Pronto.

agosto 19, 2011

Filhos

Li hoje neste blog ,que adoro, um post sobre filhos… bom, na realidade são dois posts sobre filhos mas o  último foi mesmo o “golpe de misericórdia”. E digo golpe de misericórdia, não porque não tivesse gostado mas porque, num dos parágrafos me revi completamente. Estava a ler, e a cada palavra que se seguia eu estava ali retratada, em cada vírgula, em cada acento, em cada espaço…
Desde que nasceu a minha 1ª filha que optei, por falta de opções mas também por escolha própria, não a deixar com ninguém (vulgo avós). Quando tinha 4 meses e acabou a minha licença de maternidade (isto foi há 6 anos, não havia cá essas modernices de licença paterna), ela ficou numa creche ao pé de casa enquanto eu vinha trabalhar (curiosamente também no escritório que fica ao pé de casa). Não havia disponibilidade por parte dos meus pais ou sogros para ficar com ela.
A coisa correu mal na creche e decidimos, eu e o meu marido, tirá-la da creche e contratar alguém que ficasse com ela em casa. Não foi um processo fácil. Antes de mais demora-se muito a encontrar “a pessoa”, ou pelo menos alguém em quem possamos confiar a nossa criança, e depois, sobretudo quando falamos de alguém como “moi même”, super stressadinha e intensa com tudo, foi muito complicado vir trabalhar e deixar a cria em casa, mais ainda quando se metiam aquelas coisas de crianças – bronquiolites, conjuntivites, amigdalites, gastroenterites (muitas) e outros bichos acabados em “ites” - pelo meio, tornando a tarefa de vir trabalhar, penosa, isto para usar uma palavra levezinha.
Deste molho de brócolos resultaram duas coisas:  
1º - Devido à falta de apoio que tivemos nos 1ºs tempos por  parte da nossa família (não havia ninguém que nos pudesse ficar com a pequenita em situações de aperto) fomo-nos habituando a ser “auto-suficientes” e a colmatar eventuais situações de aperto, apenas e exclusivamente entre nós os dois
2º - Como as coisas não foram fáceis criámos as nossas rotinas que nos ajudavam a aligeirar os maus momentos (e sobretudo, ajudavam a que as situações de aperto acontecessem menos frequentemente) e que, como acontece com as crianças, essas rotinas traziam-nos segurança e um sentimento de que estávamos a fazer as coisas bem.
Assim sendo, tudo o que fugisse daquilo que nos habituámos a fazer no que diz respeito à educação e cuidados que tínhamos com a Luísa, nos parecia não mal, mas… menos bem,  digamos assim, e preferimos sempre sermos nós a fazer, ao invés de ficarmos angustiados por entregar a pequenita aos cuidados de quem nós não confiávamos a 100%.

Para além disto, e mais importante ainda, nós sempre adorámos estar com a nossa filhota e sempre retirámos daí intenso e verdadeiro prazer. O que, nos dias que correm hoje é algo que escasseia. Mas isso é tema para fazer um post inteiro, pelo que não vamos entrar por aí agora.
Voltando ao inicio deste post, quando leio no blog do “Arrumadinho” este parágrafo:
“…é importante haver alguém por perto que nos possa segurar as pontas por uma manhã, uma tarde, uma noite, um fim-de-semana, para que o casal possa sair das rotinas normais, esquecer as fraldas, ir ao ginásio, ir passear, ao cinema, jantar fora, sair com amigos, no fundo, para que os pais deixem um bocadinho de ser pais durante aquelas horas, ou aqueles dias, e voltem a ser um casal, voltem a fazer coisas normais e que lhes dão verdadeiro prazer.
O problema é que para muitos pais recentes fazer isto é quase um crime. Acham que não têm de sobrecarregar os outros com obrigações que são deles, têm medo que os avós não saibam cuidar deles se acontecer alguma coisa, têm medo que a tia não saiba mudar a fralda ou que lhe dê a sopa muito quente, têm medo que a amiga que até tem dois filhos deixe cair o bebé pelas escadas abaixo, têm medo que o cão dos primos ataque a criança, enfim, tudo serve para que prefiram ficar sempre com a criança, e nunca a deixem com ninguém. O resultado disso está no post anterior.
Acho que ser descontraído em algumas coisas pode fazer de nós melhores pais. A obsessão, seja lá de que forma forma, é sempre prejudicial.
E o caso dos filhos não é excepção.
realizo que, eu estou ali naquele parágrafo (e tu também S) e realizo também que, para o Arrumadinho ter escrito este parágrafo é porque todas estas coisas são verdades para muitos pais e mães, realizo que não estou sozinha ou sequer errada, simplesmente estou dentro desta categoria que, de facto, acha que ninguém trata melhor os seus filhos que os seus pais.
Claro que também gosto de ter tempo para mim, claro que sim, quem não gosta? Sinto é que ainda não cheguei ao ponto que espero chegar um dia e que é gostar de ter tempo para mim e sentir-me bem com isso, ou seja, não sentir a falta das minhas pequenitas.
Quem me estiver a ler (felizmente que são poucos) devem pensar que sou louca de pedra, mas nós também somos aquilo que a vida e as circunstâncias nos tornam, e, verdade seja dita, desde o nascimento da nossa filha mais velha que sempre nos tivemos de "virar" sozinhos. Muitas vezes tivemos situações de aperto, e, mal ou bem, tivemos de nos desenrascar... bom, nada de queixumes, ser pais é isto mesmo, não podemos estar à espera de ter alguém à disposição quando precisamos. Não aconteceu, não vamos agora chorar sobre o leite derramado.
E verdade seja dita, temos duas meninas LINDAS, alegres, cheias de energia positiva, hiper inteligentes e, acima de tudo, felizes, para provar que, talvez, não estejamos tão errados assim.

Hoje

- Dá um beijinho à mamã, fofinha

(Beijo)

- Cheiras bem mamã!

Tem 2 anos...

agosto 12, 2011

A Família é uma cena lixada!
Há um dizer popular que diz: “Ao invés dos amigos, que se escolhem, a família não se escolhe”.
E de facto, nós já nascemos com essa “herança”. Para o bem e para o mal, nascemos filhos, netos, sobrinhos, às vezes irmãos, de alguém que já cá estava antes e que nos recebe no seio de um grupo já existente.
E depois dá-se um de dois fenómenos: either you fit in, or you don’t!
E o fenómeno de nos “encaixarmos” bem com a nossa família (sobretudo pais e irmãos) é algo que não tem absolutamente nada de objectivo. Tudo aqui é subjectivo e dependente daquilo que fazemos e naquilo que nos tornamos ao longo dos anos, muito fruto daquilo que experienciamos durante a nossa infância, adolescência, e finalmente, idade adulta.
Se nos encaixarmos e até formos pessoas pacíficas, que aceitamos tudo pacificamente, não muito preocupadas com o que vamos observando e nos parece injusto, bom ou mau, deixando passar indícios, situações que nos causam sofrimento, injustiças, as coisas tendem a funcionar muito bem e tudo corre lindamente. Se, ao contrário, nascermos com algo no código genético que nos define como pessoas mais sensíveis que o normal, porventura mais observadoras que o normal, ou carentes e sem capacidade de deixar passar impune injustiças, a coisa tende a correr muito mal.
Então, se a família se começa a aperceber que está ali uma pessoa com essas características, e como essas coisas, às vezes chateiam, aquele membro da família que parece assim um bocadinho “diferente” e “paranóico” é tratado de forma diferente e assim o vai ser pelo resto da sua vida.
E então, esse membro da família, começa a ficar com ressentimentos e para esse membro da família, a família será sempre importante mas sempre também fonte de ressentimento.
Existe famílias afectuosas e as menos afectuosas. Há as que não são “consistentes” nos seus afectos, e isso é fodido – um dia adoram, para no dia seguinte, e caso se ponha (segundo a sua perspectiva das coisas) a “pata na poça”, a coisa pode ficar feia e não se coíbem de o mostrar da pior maneira possível.
Gosta-se sempre da família, acho que não se é feliz se eles não forem felizes e se não estiverem bem, desejamos-lhes sempre o melhor do mundo, mas quando as desilusões e as situações más estão a par do que de bom se passou, pode ser chato...
Todos nós temos as nossas vicissitudes, os nossos traços de personalidade, os nossos defeitos, as nossas virtudes, no fundo, aquilo que nos distingue uns dos outros. O segredo está em saber aceitar em nós e nos outros que nem todos somos verdes ou encarnados, que há pessoas que são, “esverdeadas” ou “avermelhadas” e que devemos respeitá-las e amá-las como se de uma pessoa verde ou vermelha se tratasse.
Há quem nasça “diferente”. É importante que, quando isso acontece, nos vejamos desta maneira não de forma estranha mas de forma “assumida”. Não precisamos todos ser pessoas “simples” e certinhas, não precisamos pertencer à carneirada para estar tudo bem. Quando somos diferentes e se isto representa uma maçada para a família, que não está para aturar as merdas destas pessoas, então estamos perante um grande "temos pena" e não nos devemos anular por isso.
Há pessoas que tudo o que se passa à volta delas as afecta em dobro do que afecta uma pessoa normal. Pessoas de extremos, são-no assim uma vida inteira. Observam e tiram daí as suas conclusões e muito dificilmente algo lhes passa ao lado. Não sendo foras de série,  conseguem apanhar inconsistências e falhas de carácter, a milhas de distância e com apenas um levíssimo indício. Indignam-se com injustiças, em todos os quadrantes da vida mas acima de tudo no campo dos afectos. Não suportam pessoas que não amem até à inconsciência os seus filhos e netos, e o simples "apregoamento" disso as deixa nervosas, sobretudo quando as suas atitudes em nada reflectem as suas palavras. 
Há quem odeie palavras e afirmações ocas de sentido e pessoas que sentem necessidade de apregoar sentimentos para “ficar bem na fotografia”, pessoas que não sabem “gostar”, ou que gostam “assim assim”, quando lhes convém e que, acima de tudo, NUNCA se afastam do seu caminho para apoiar ou dar um pouco de atenção a quem elas sabem que gosta da sua atenção, pessoas que não sabem distribuir o seu amor por igual, principalmente pelos filhos e pelos netos.
Enfim, nesta vida há de tudo, vemos o bem, o mal e o mais ou menos... resta-nos continuar a viver e a tentar fazer a diferença. Eu todos os dias tento e tu?

agosto 02, 2011

O Meu Mundinho - A "bloggar" há 5 anos!!!

E faz hoje precisamente 5 anos que inaugurei este espaço, às vezes (muitas) negligenciado, outras nem tanto assim.
Passei aqui só para lembrar a efeméride. Passo por cá mais tarde porque tenho tanta coisinha pra contar!!! ui...

julho 13, 2011

Se calhar é melhor...

Há coisas que me dão cabo do amendoim! Há características na personalidade das pessoas que me chateiam à brava – a teimosia é uma delas, a falta de humildade é outra, a inveja gratuita e má, pessoas que vivem de esquemas e mentiras é outra coisa que me lixa solenemente, pessoas que se auto promovem a torto e a direito para esconder faltas de amor próprio é outra, pessoal que não tem mais nada para fazer na vida (ou se calhar até tem, mas preferem não fazer) a não ser falar da vida dos outros também é coisa pra me deixar a espumar da boca, enfim, há milhares de coisas que me dão cabo da paciência e me atacam o fígado.
Nestas alturas, escolho uma de duas atitudes: ou dou desprezo, que, diga-se, é o melhor remédio para esta gente, ou então, entro na “guerra” e vou ripostando até um de nós cair para o lado. O mau desta 2ª hipótese é que, no processo, se deu tempo de antena a tipos que não merecem sequer o ar que respiram.
Mas o desprezo é um processo mais penoso (para quem o dá). Como diz o meu pai “só não se sente quem não é filho de boa gente”, e termos a noção que alguém se está a armar ao pingarelho connosco, e que não tem razão e, pior que isso, que merece uma lição bem dada, e mesmo assim, virarmos as costas e não lhes espetarmos uma chapada na boca logo ali, é muita complicado! O desprezo é bonito e tal, mostra nobreza de carácter mas custa como o caraças.
Bem sei que é igualmente mau de receber, mas para quem o dá também não é pêra doce, basicamente é ver-se privado de “despejar a bílis” que, diga-se, é uma cena que sabe bem mas bem.
Ontem vi um filme de um sujeito que esteve envolvido num acidente de avião e que, basicamente, pensou que a vida dele tinha acabado ali, momentos antes do impacto. Por sorte, safou-se e não morreu. A lição que ele tirou dali foi que, não vale a pena a malta chatear-se uns com os outros, que devemos aproveitar a vida, ser bons pais, amigos, esposos, filhos, etc… Não conseguimos evitar um nó na garganta quando ouvimos estes relatos, colocamos tudo em perspectiva e pensamos (nós, que nunca vimos realmente a nossa vida posta em perigo) “Caramba, vou mas é deixar-me de merdas e viver a vida ao máximo, porque amanhã posso já cá não estar”.
E no fundo é isto mesmo. Temos mesmo que nos deixar de merdas e viver a vida que temos, aproveitar o tempo que nos fazem o favor de nos dar e aproveitar tudo e todos enquanto por cá andamos e… fazer o bem… acima de tudo… fazer pessoas felizes.
Continuo a achar que há gente que só à chapada mas, se calhar, vou mesmo continuar a optar por “ignorar” essas pessoas, deixá-las ser infelizes sozinhas, e concentrar-me nas pessoas boas, que por cá andam e que são muitas.
Assim sendo, o próximo mail que receber com alguém a teimar numa coisa que não tem qualquer fundamento, a próxima vez que me vierem contar que comentaram a minha pessoa e a minha conduta nas minhas costas, a próxima vez que alguém for gratuitamente mal educado comigo, a próxima vez que alguém se armar em bom só porque sim, a próxima vez que me quiser saltar a tampa e tiver vontade de mandar alguém "levar lá onde o sol não brilha", vou fazer como os Pinguins… Sorrir e acenar!

julho 07, 2011

Toda a gente foi ver Coldplay… menos eu.

E quem diz Coldplay diz todo o cartaz de artistas que vêm a Portugal durante o ano inteiro! Acho que o último concerto que fui ver foi dos Beatles!!
Agora a sério: eu era menina para ter gostado de ir ver Coldplay. Sou menina para gostar de Festivais de Verão (razão pela qual nunca fui a um único, mas isso agora também não interessa nada). Quer dizer… nunca ter ido a um Festival de Verão, não é BEM assim… quando era miúda, papei todas as festas do Avante e até cheguei a dar um beijinho na boca a um rapazolas numa das festas, enquanto o Álvaro Cunhal discursava! Toma lá que não é para todos!
Mas o meu “malucómetro” no que diz respeito a concertos e assim nunca subiu muito mais que isto… o beijinho na boca ao rapaz em plena Festa do Avante, em todo um imaginário comuna.
Lembro-me de ter ido a concertos em Estádios! UAU!!! Grande doida! Antes do terramoto de 1755, mas fui. Lembro-me de ter ido ver Dire Straits (ganda loucura), de ter ido ver Brian Adams (2 vezes – numa clara alusão ao provérbio “Uma desgraça nunca vem só”), mas também me lembro de, pelo menos, dois concertos memoráveis: Tina Turner no Estádio do Restelo e Madonna (a minha Musa) na Bela Vista (menos memorável pelo ambiente, mais memorável pela Madonna).
Em ambos (Tina e Madonna) fomos para a porta do recinto, pelo menos, 12 horas antes, para garantir um lugar bem lá na frente. Da Tina consegui, embora a meio do concerto me tenha visto a braços com uma crise de rins que me impediu de gritar pelo saxofonista da Tina que era bem bom, mas da Madonna (a minha musa) foi coisa para ser tempo perdido aquele que passei sentada no alcatrão à porta do Parque da Bela Vista. De facto, fomos dos primeiros a entrar, mas depois, ainda hoje estou para saber como, vimo-nos rodeados por uma coluna espessa de gente que apertava, empurrava, encostava, passava à má fila para a nossa frente, e coisas do género.
Dei por mim então, a 3 horas de começar o concerto, em pé, apertada e espremida, sem me poder mexer porque senão caía para cima do pessoal que estava sentado em círculo no chão mesmo em cima dos meus pés, e já com 12 horas no buxo de espera fora do recinto. Foi muito agradável.
Quando o concerto começou, estava 3 ou 4 metros mais atrás do que quando entrei (fui sendo gentilmente empurrada para trás por pessoal que se alambazava sem pedir licença a ninguém) e passei o concerto quase todo sem poder abanar o esqueleto ao som das músicas da minha diva, já para não falar que estava prestes a falecer de cansaço. Ah, e também não vi lá grande coisa, porque à minha frente tinha milhões de bracinhos a segurar telemóveis que, furiosamente, fotografavam e filmavam o concerto. Foi uma coisa esperta.
E pronto, a minha história de concertos é basicamente esta. Não é coisa que irei contar aos netos com pompa e circunstância mas posso orgulhar-me de ter tido a Tina Turner a centímetros da minha pessoa a dar-me o microfone para cantar com ela e de ter aparecido no ecran gigante do Restelo – e isso, my friends, é para MUITO poucos.
Acho que só por causa disso, já não estou tão chateada de não ter ido ver Coldplay!

julho 06, 2011

Sabemos que estamos a precisar muito de férias (atenção, eu disse “férias”, não disse “feriazinhas”, daquelas paneleiradas de uma semana ou 3 dias, ou coisa que o valha, férias, a sério, de, no mínimo, 3 semanas seguidas), quando começamos a acordar às 5 da manhã, já em grande stress que as 7:30 cheguem, porque isso significa que temos que ir para o duche, vestir, preparar as crianças, dar pequenos almoços, dar atenção às crianças, levar a miúda ao colégio, e arrancar para o escritório.
Sabemos que estamos a precisar MUITO de férias quando entramos em depressão profunda ao chegar ao escritório e realizamos que temos efectivamente que trabalhar, algo que me “enfada” profundamente (cada vez mais).
Sabemos que estamos a precisar MESMO MUITO de férias quando nos olhamos ao espelho e vemos que a nossa tez atingiu níveis históricos de uma tonalidade cinzento-esverdeada e que por mais pó da saúde, anti-cernes, rímel, e coisas afins que ponhamos na fronha, a tonalidade vai continuar aquela quer tenha acabado de acordar, quer tenha chegado ao fim do dia.
Por fim, sabemos que estamos a precisar de férias como de pãozinho para a boca, quando temos o armário cheio de roupa e tudo o que vestimos parece-nos que saiu da desinfecção e que nos assenta tão bem ou melhor que uma saca de serapilheira em dias maus.
Mas o pior não é chegarmos à conclusão de que precisamos muito de férias. O pior é as “bichas” não chegarem nunca, apesar de querermos muito que elas cheguem.
Isto da vida devia ser assim: nós queremos e as coisas acontecem. Agora quero que amanhã, quando acordar, seja já dia de meter as miúdas e o marido no carro e arrancar para a casa de férias no Algarve. As malas deverão estar feitas, a bagageira do carro carregada, eu, LINDA de cair para o lado com uma toilette BCBG, e as meninas e o marido, igualmente resplandecentes.Depois de lá chegados, quero que faça sempre bom tempo, que as miúdas até se portem bem (e que se divirtam muito) e quero conseguir descansar. E quando digo descansar, quero dizer, apanhar altos banhos de sol, dar grandes mergulhaças na piscina, valorizar as carnes com um belo bronzeado, deitar na espreguiçadeira a ler revistas da tanga ou um livro giro, ir dar umas voltinhas na praia com o marido, olhar para as meninas e vê-las felizes, divertidas, etc, etc, etc. 
Isso para mim, será descansar. Não preciso de vida nocturna para me divertir, tipo sair à noite e ir para grandes rambóias… aliás, eu, inclusive, já nem sei o que a palavra rambóia significa… acho que é um prato qualquer, com babatinhas a murro.
Só precisava mesmo era de descansar, de acabar as duas semanas que nos esperam de praia e sentir que retemperei energias, que estou pronta para a “luta”. Porque, meus amigos, cheira-me que vem aí chumbo grosso nos próximos tempos, com postos de trabalho em risco, com resultados das empresas a descer, com exigências por parte das empresas aos seus colaboradores… espera aí… como é que eu começo este post a falar de férias e dou por mim a falar de trabalho e da crise?
Tá tudo maluco!

julho 03, 2011

A inveja, essa grande malvada!

Se há coisa que ABOMINO é pessoal invejoso. Ora bem, a inveja é uma cena que todo o mortal, mais cedo ou mais tarde, mais ou menos, sente na vida. Inveja de alguém, inveja de algo, inveja miudinha, inveja da grande... quem ainda não sentiu inveja que lance a primeira pedra.
Mas, há aquele pessoal que sente um tipo de inveja que é daquele tipo assim, mesquinho, mau, inveja soda cáustica, que corrói, tão a ver? E essa eu nunca senti e acredito que não esteja ao alcance de todos.
A mesma coisa que encher o bidé com aguinha e Cilit Bang e lavar a pardaloca com o preparado! É coisa pra deixar mazela da grossa - BANG! Agora tens uma pardaloca, agora já não tens!
E é essa "gentinha" que me lixa, pá!
Normalmente, é "gentinha" que nasceu sem nada, viveu grande parte da vida sem nada e quando consegue atingir alguma coisa na vida, dá-se ali um fenómeno qualquer naquelas cabecinhas de merda que as faz ficar neste estado. É "gentinha" para ver alguém feliz e realizado e sentir-se infeliz e (in)realizado só porque o outro está feliz e realizado.
A porra toda é que há "gentinha" desta que tem "um santo muito forte" e consegue, com a inveja toda que sente, prejudicar o desgraçado alvo da sua inveja, sem que o desgraçado possa fazer alguma coisa. E pior: sem culpa nenhuma! O desgraçado, está só ali na cena dele, sem chatear ninguém (pensa ele), e que, por acaso, até tem ali umas cenas engraçadas e teve o azar da "gentinha" também querer ter! Só que, como não tem categoria, para as ter, faz aquilo que melhor sabe fazer: deita-lhe o olho gordo! E em vez de tentar melhorar, com cenas suas, sei lá, fazer alguma coisa de original, inventar novas formas de melhorar, não, imita o desgraçado, porque não tem jeito nem engenho para mais!
É pobre ou não é pobre? Não, desculpa, pobre é o Tarzan Taborda! Isto é coisa para raiar níveis de pobreza apenas vividos na África subsariana!
E eu, que até sou uma tipa da paz, boa onda e tal, a mim o que me dá vontade de fazer a esta "gentinha" é é perguntar-lhes: "Olha lá, ó jovem, tu quando nasceste já vinhas com isso nesse estado, ou foi alguma fatalidade que te aconteceu, entretanto?" Ou uma cena do género: "Tu és todos os dias assim, ou intervalas em dias bons?"
E o pior é que isto, para além de  me encher de nervos, dá-me cabo do figado e cansa-me a beleza! Quer dizer, anda uma gaja a gastar um balúrdio em cremes anti-rides e o camandro, para depois ganhar rugas de expressão com estes palhaços, pá!
Foda-se!

julho 01, 2011

Acho que estou a ouvir "Passos"...

... e daqueles que vêm com pézinhos de lã e roubam os presentinhos de baixo da árvore... Medinhos...

junho 24, 2011

Só porque, juízo, é coisa que quando é distribuído, nunca chega a mim...

Quando era miúda caí da "bicicrete" e parti os dois dentes da frente. Fui gozada por uma rua inteira, e ainda tive de aguentar os comentários parvos (para usar uma palavra simpática) dos putos todos, quando cheguei, acompanhada de minha madrecita, da Cruz Vermelha com um penso gigante por cima do lábio. Segundo eles, eu até tinha ficado velha e tinha-me crescido um bigode branco! Bonito!
Devo confessar, que guardo até hoje um certo "amargozinho de boca" daquele dia...
Então... porque é que agora quero comprar uns patins????
Sim, porquê, Cristina Rafael? A um ano de completar 40 anos e quando ainda possuo em meu coração uma certa mágoa  daquele dia fatídico em que deixei metade das favolas da frente no alcatrão e 2 camadas de pele da bigodama, eu quero o quê? Um par de patins! É compreensível.

Eu tenho cá pra mim que estas coisas da memória deviam ser como as chapadas na boca: à primeira que se leva, nunca mais se esquece. E mais, nunca mais se comete o mesmo erro, com medo precisamente de quê?? Lá está: de apanhar uma chapada na boca!
Mas, como eu tenho esta característica conhecida por "memória curta", (ou não tivesse eu ficado com 3 costelas partidas, a costura da cesariana infectada, um problemazito num sítio que agora não posso aqui dizer e outras tantas mazelas, resultado do nascimento da minha segunda filha, e 5 meses depois já querer ter outra) e poderia ser considerada uma pessoa normal. Assim sendo, sou só meio amalucada!

junho 20, 2011

Maminhas

Hoje venho falar-vos de um tema que muito me apraz e que, admito, possa gerar alguma polémica e opiniões dissonantes desta vossa serva mas.... é a vidinha. O tema é: maminhas!
Sou grande fã! Sou fã de maminhas! Vá, venha de lá o comentário: “Mas tu és gaja!” E? As gajas não têm direito, queres ver? Ainda por cima as maminhas são nossas, que eu saiba, e até ver, os homens não têm maminhas (as a sério, ok?) e para eles está reservado apenas o acto de apalpar as alheias.
Mas não é o apalpar que me entusiasma. Não quero apalpar maminhas pra nada. Eu gosto mesmo é da mama em si. Acho que uma mulher sem maminhas, é tipo um bilhete do metro só de ida, estão a ver? Falta ali qualquer coisa! Não se vai ao Areeiro e por lá se fica, não faz sentido. A malta vai ao Areeiro e tem de voltar! A mesma coisa com as maminhas! É-se mulher para quê? O que é que nos diferencia dos gajos? O rabo? Não! Já vi gajos com rabos bem bons que põem o rabo de muita gaja a um canto. As pernas? Não! Há pernas masculinas daquelas bem torneadinhas e musculadas que não ficam a dever em nada a certas pernas com o chamado “Eisbein” que muita menina tem.  São as maminhas, meus amigos! As maminhas , essas sim, fazem toda uma diferença!
E agora digam-me: porque é que se nasce sem elas ou com uma porção muito pequena delas? Porque é que a cena não é mais bem distribuída? Eu vejo miúdas de 14 anos com altos mamaçais e outras pessoas  têm que se contentar com duas azeitonas subnutridas! Ora valha-me Deus, quer dizer…
É que ainda por cima é coisa para a vida inteira! A malta nasce, não traz no código genético 'mamas grandes' e anda uma vida inteira a comprar soutiens com “chumaços”. E os cai-cais? E os soutiens todos rendados, sem armações, altamente sexy? E os babydolls transparentes? Onde é que está a sensualidade em ter ali duas azeitonitas a jogar à bisca, que mal enchem as bolsinhas de um tamanho XS? A resposta é: não está! A sensualidade deve-se ter mudado porque ali ela não mora!  
Há coisa mais bonita que duas maminhas redondinhas a apontar para o céu e para as estrelas? Há coisa mais bonita que vestir uma roupita sem soutien e mesmo assim, não acusar a gravidade? Tê-las ali firmes e hirtas que nem uma barra de ferro? Não, meus amigos, não há! E quem disser o contrário, das duas uma: ou mente muito bem, ou padece de algum problema do sistema nervoso central!
Esquece lá o “less is more”. Neste caso, “less is REALLY less”, eu arriscaria dizer que “less is nothing!” Eu tenho cá para mim, que há muita menina que preferia desenvolver uma escoliose e ter um belo par, do que ter umas costas sãs e sair ao pai!
São prioridades.

junho 16, 2011

Fala quem sabe!


Boa noite, Sou Técnico de Manutenção de Aeronaves na TAP, e neste momento
quase sinto vergonha de o dizer pelas atitudes que essa classe elitista e
quase sempre arrogantes comissários/hospedeiras estão a ter fazer aquilo que
poderia ser um bem nacional, a TAP.

Esta mensagem é dirigida apenas aos comissários/hospedeiras que se acham no
direito de fazer ESTA greve NESTA altura, mas especialmente para uma
"colega" minha hospedeira (ao que parece, de sangue azul), que aqui andou á
tarde a fazer comentários ridículos com reivindicações ridículas.

Sua Excelência Sra. Dona hospedeira MARIA:

A Sra. Dona hospedeira Maria tem um problema grave na vida, segundo ela e os
outros, ser hospedeira é muuuuito difícil e muuuuito complicado.

Acrescentando às reivindicações deploráveis que a sua classe profissional
fez, e que através do nosso presidente nos foram dadas a conhecer (nem as
vou publicar para não me chamarem mentiroso), esta Senhora diz que tem de se
levantar muito cedo, que tem filhos, e não tem onde os deixar, (infantário
da TAP talvez), trabalham uma hora ou pouco mais do que e permitido, que com
o passar dos anos ficam um bocado abananados com as constantes
pressurizações do avião, que tem de falar muito bem inglês, sofrem de jet
lag,

Vou começar pelo fim, comparando eventualmente a sua categoria com a minha,
e com as restantes, TAP ou não.

O jet lag também se aplica quando vão as estações de OPO, FAO, FNC, SMA,
TER, PXO, MAD, BCN etc etc? Epá vejam lá, se calhar era melhor dar-vos um
pequeno subsídio de 400eur quando fazem 3 voos destes por dia.

No aeroporto existem dezenas de profissões que exigem tremendo esforço
físico, outras esforço psicológico, tendo repercussões graves a curto,
médio, e longo prazo, tem visto alguém reclamar do modo que Vossas
Excelências fazem?

Tem que trabalhar mais um pouco por dia ou por semana e já excederam as
horas? Azar, são bem pagos para isso, tem mais tempo de descanso que o resto
de nós e trabalham metade das horas, muitas vezes começo a trabalhar antes
da hora e nunca pedi nada a ninguém.

Reclamam porque tem de falar bem inglês? A língua há muito escolhida para
ser universalmente utilizada no mundo aeronáutico foi a língua inglesa.

O vosso inglês basta ser (e é) básico.

O nosso tem de ser altamente técnico.

Os manuais de manutenção estão todos em inglês, os colegas do check-in tem
de falar bem inglês, os oficiais de placa tem de falar bem inglês, os nossos
tradutores tem que falar bem inglês, os engenheiros tem de falar bem inglês,
todos temos, mas vocês são diferentes, tem que receber mais por isso.

Por mim, para o que ganham até mandarim deviam saber falar.

E agora o melhor...

Senhoras e senhores...caros leitores...esta Senhora hospedeira tem filhos, (deve
ser a única trabalhadora TAP a conseguir tal proeza), e mais.... vejam bem...tem
que se levantar cedo para ir trabalhar (concerteza acha que é a primeira a
chegar ao aeroporto para trabalhar). Incrível.

Sra. Dona hospedeira Maria, vou explicar-lhe umas coisas básicas sobre
algumas operações de terra.

Sr. Dona Hospedeira Maria levanta-se cedo, é verdade, mas aviação não são só
aviões e hospedeiras, enquanto Sua Alteza dorme o seu real sono, os meus
REAIS colegas estão a fazer a manutenção á aeronave em que Vossa Excelência
irá "trabalhar", as pessoas da limpeza já limparam, estão ou irão limpar o
avião para que Sua Alteza e as pessoas que nos pagam o ordenado se sintam
bem, enquanto dorme muitas pessoas do catering preparam a SUA comida e a dos
passageiros etc.

Quando Sua Alteza se levanta da cama para mais um dia louco a servir
refeições a bordo, já o check-in do seu voo abriu, logo já os nossos colegas
do check-in estão a trabalhar recebendo os primeiros passageiros, já
provavelmente alguns transatlânticos chegaram tendo dezenas de colegas a
trabalhar neles, quando Sua Alteza sai de casa para ir "trabalhar" já
colegas nossos do handling estão a contentorizar a bagagem, os colegas da
carga a preparar a respectiva, assim como os do correio, assim como os da
documentação necessária para o voo, load-control, abastecimento, existindo
como pode verificar muitas mais funções madrugadoras.

Tudo isto não só do seu, mas de muitos mais voos.

Quando Sua Alteza chega ao TTA para ir "trabalhar" o motorista que a
transporta na bela carrinha de tripulações está já sua espera, já o oficial
de placa coordena operações, colegas nossos estão a carregar o avião, o
catering está ser feito, o avião a ser abastecido etc etc,

Ainda acha que se levanta cedo?

Acha que nenhuma destas pessoas tem filhos? Ainda acha que tem de ganhar
AINDA mais por se levantar cedo?

Todas as profissões fazem falta, umas mais que outras, e, não sejamos
hipócritas, umas tem mais valor que outras (a vossa por acaso ate tem
pouco), mas todas devem ser devidamente remuneradas de acordo com a função
exercida, e qual e a vossa função?

Andam com o trolley para a frente e para trás umas 3 ou 4 vezes a dar de
comer A QUEM VOS DA DE COMER, servem uma água aqui, uma água ali, mais um
cobertor para o senhor do fundo, aturar um ou outro passageiro/cliente mais
chato, verificam um item ou outro de segurança, e depois descansam, e ali
ficam (por tempo indeterminado), a falar das vossas frustrações, das más
condições de trabalho (?), cremes para o corpo etc.
Os milhares de euros que ganham não chegam para fazer isto? Não percebo o
egoísmo.
Sua Excelência Sra. Dona hospedeira Maria sabe o que e trabalhar com mais de
40 graus, ou á chuva horas a fio? Sabe o quanto custa trabalhar de joelhos
dias seguidos para por o chão do avião que pisa? A instalação/reparação das
cadeiras onde senta o seu real glúteo? Sabia que técnicos altamente
qualificados instalam e reparam as sanitas onde faz as suas reais
necessidades? Reparar os fornos, gavetas, trolleys que Vossas Excelências
fecham com os pés para não estragarem as unhas de gel? Sabe como é gerir
equipas de mais de 30 pessoas? Sabe o que custa carregar um avião? Sabe o
quanto custa mudar um trem a um avião? E mudar um motor? Um leme? Entrar e
trabalhar um dia inteiro num tanque de combustível de um avião? A tudo isto
junte uma atmosfera de pó, gases e materiais altamente cancerígenos com que
lidamos todos os dias, e sempre sem margem para errar.

A Sra. pode errar no seu trabalho? Nós não.

O que acontece se Vossa Excelência se distrair na sua louvada profissão?
Nada.

Sabe o que acontece se nos cometermos um erro ou distracção na nossa
profissão? Não é preciso dizer.

O que produz para a empresa? Quase nada.

As despesas que dão a empresa? Milhares por mês.

Alguém (nós e passageiros) sentiria a vossa falta se fossem reduzidos para
dois terços? Não.

Vossa Excelência Sra. hospedeira Maria falou aqui que nós temos é inveja.

Falando da classe que represento, os TMAs, os que muitos de vós detestam,
Quase qualquer um de nós podia ser comissário/hospedeira, acha que qualquer
um de vós podia ser TMA? Qualquer frustrado da vida consegue ser
comissário/hospedeira.

A nossa formação supera em milhares de horas a sua.

Quanto tempo estudou para poder ser servente num avião?

Nós somos Técnicos altamente qualificados e certificados, vocês são o quê?

Eu ganho 1000 e muito poucos euros por mês, quanto ganha Vossa Excelência?

Quanto mais quer ganhar? Quantas mais regalias quer ter?

Assim como a minha, há muitas mais na nossa empresa, e infelizmente muitos
mais cá fora. Vocês deveriam ser os últimos a reclamar.

Lembrem-se que serão sempre dos que menos falta fazem á empresa, vivam com
isso, recebam de acordo com isso.

Reclamem menos. Trabalhem mais.

Desçam do vosso pedestal de plástico.

Aprendam o significado da palavra respeito. Ponham-no em prática.

Suem a camisola, tenham orgulho em representar a TAP, (não é só passear no
Beloura shopping com o cartão TAP CREW a bater nos olhos de toda a gente) e
serem dignos de usar estas 3 letras ao peito...esforcem-se um bocadinho. Um
bocadinho só.

Espero sinceramente tê-la elucidado das disparidades absurdas entre a sua
categoria, e as restantes na mesma empresa, e quem realmente tem direito a
reclamar um pouco mais ao fim do mês.

Aos meus inúmeros colegas e amigos do voo, os que tem os "pés bem assentes
na terra" quanto aos motivos da greve, as minhas desculpas se vos ofendi.

A Sra. Dona Hospedeira Maria agora vá dormir, que amanhã deve ter de se
levantar cedo para ir "trabalhar."

maio 30, 2011

Os Globos!!!

Ontem assistiu-se, então, a mais uma edição da Gala (que como sabem é a mulher do Galo) dos Globos de Pechisbeque, peço desculpa, de Ouro, Globos de Ouro, assim é que é!
Pois bem, devo dizer que não vi a Gala toda, até porque sou doente dos nervos e aquilo era coisa para ainda ficar pior, e também porque na FOX life, viam-se coisinhas,de nada… estou a pensar num Glee (que horror), n’Uma Família muito Moderna (credo) e num How I met you mother (Medo).É claro que qualquer pessoa no seu juízo normal, teria cagado para estes três exemplos de séries de inominável má qualidade e teria preferido mudar para a SIC e ver os Globos do início ao fim, incluindo aquela 1ª parte do tapete vermelho em que está tudo na bicha para entrar. É assim uma espécie de bicha para a casa de banho das senhoras mas em (bem?) vestidas. Enfim, é tudo uma questão de gostos. Eu por mim, nem sei o que me deu para estar a ver a Fox ao invés da SIC, um escândalo. 
Devo confessar, no entanto, e bato no peito com força enquanto grito mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa, que mudei para a SIC em alguns intervalos, para ver pequenos excertos da gala. A verdade é que não resisti a dar uma espreitadela à Bárbara, de quem tanto gosto e às meninas do Fama Show, por quem nutro um amor quase maternal, e a todo resto do nosso Jet 7, incluindo essa grande figura da Nobreza das Ilhas, a irmã do Ronaldo! Acabei a noite a ver o final da Gala e a desejar poder matar a Bárbara à chapada, caso assim se proporcionasse. 
Com muita pena minha, falhei o 1º vestido da Bárbara, mas foi com agrado que vi o 2º, aquele exemplar de bom gosto do Filipe Faísca. Ficava-lhe muito bem e o Futre pareceu gostar… aliás, acho que o pessoal que tem um T0 no Barreiro se identificou muito com aquele modelito da Bá, faz muito o estilo. Claro que foi inconveniente da parte do Futre, estar ali a olhar para o mamaçal da Bárbara que ameaçava soltar-se a qualquer momento (enquanto ouviríamos o famoso “Soltem os Prisioneiros” dos Delfins), enquanto o seu marido, o Dr. Engº, Arq., Maria Carrilho, ali estava na audiência. Mas o Futre, como tipo inteligente que é, deve ter pensado: “Bem, o gajo tá morto mesmo, portanto, é avacalhar a cena”! Foi coisa bonita de se ver.Outro momento alto foi o cu da Júlia Pinheiro, atenção que eu não disse que foi a Júlia Pinheiro, mas sim, o cu da Júlia Pinheiro. Porque a Júlia em si, não tem grande piada, mas o cu da piquena a entrar a meio da gala quando já estava tudo sentado, oh valha-me Deus, foi coisa bonita de se ver. Tendo em conta o tamanho a que se assistiu ali, eu diria que ela se sentou em duas cadeiras – deve ter sido desconfortável, tendo em conta o braço que costuma estar ao meio… Mas enfim, tendo em conta o estado em que ela tinha aquilo, percebe-se. Uma nota carinhosa para as meninas do Fama Show… gosto tanto destas miúdas, pá, são tão naturais, tão leves e frescas. Gosto particularmente da Rita Andrade que é feia mas ainda não recebeu o postal lá em casa a avisá-la disso e então ainda vive na ilusão de que lhe basta ter maminhas grandes e fazer uns anúncios de jola para ser considerada um sex simbol… Rita, se algum dia leres estas letrinhas, era só para te dizer que ao pé de ti o Tarzan Taborda parece a Scarlet Johansson… só assim para ficares com uma ideia das proporções, tá bem? Pronto… 
Tive pena que a Cláudia Vieira tivesse escolhido aquele vestido. Tive pena porque acho mal gamarem-se coisas às avós que são pessoas idosas e merecem ser tratadas com respeito. Eu acho que a Cláudinha quando chegou a casa e se olhou ao espelho deve ter pensado: "Ai que eu não posso crer que estou morta!", porque, de facto, era isso que parecia…
Por falar em morta, adorei o Globo que deram à Simone. Foi merecido, sim senhora. Para o ano "quina", mas ao menos já arrefinfou um Globo de Ouro. 
Aliás, isto começa a ser assustador... quem recebe este Globo, ou já "quinou" (e a cena é feita em estilo de homenagem) ou tá pra quinar ou quina no ano seguinte. Quer dizer... todos, não é bem assim, porque o Manoel de Oliveira já o recebeu e não há meio... eu tenho cá para mim, que ainda morrem todos e ele é que vai entregar os Globos de Ouro a título póstumo àquele pessoal todo! 
Bom, de qualquer maneira, começo a ficar preocupada que esta tropa que costuma receber estes Globos, ao serem chamados para os receber, dêem o baza em pleno directo e a coisa corra mal... quero ver a Bárbara a arranjar uma piadola para colmatar a situação. Já não é tanto o Balsemão que me preocupa porque esse é outro que já está morto e embalsamado, pelo que nem se deve dar conta.
Última nota para o que para mim, foi o momento alto da noite: o discurso emocionado do Príncipe das Bichas!Olha, Suely, Amiga Forever, só te faltavam os sapatos da Prada para ires uma verdadeira macha! De resto, tavas lindamente vestida, pelo teu amigo de infância Tom qualquer coisa que agora não m’a lembra. Adorei tudo o que “dessestess”, estavas uma princesa! Fizestess bem em denunciar as pechenicas malvadas que o nosso mundo da moda tem! Devem tar todas picadas, nem devem ter dormido nada a noite toda.Olha, por mim, até tinhas ido mais longe, tinhas mandado um xoxo na boca do Dudu! Durante o teu discurso imaginei a cena e tudo: saías dali a “cerrer”, descias as escadas e “amandavas-te” ‘pró colo dele! Foi só o que faltou amiga! De “reste”, estiveste que foi um mimo!
E pronto, de momento, é tudo o que se me oferece dizer. Tenho cá para mim que Hollywood tá de olho em nós… a próxima entrega dos Óscares, eu sou capaz de apostar que vai ser apresentada pela Bárbara, que aliás, ensinou tudo o que o Billy Cristal sabe sobre humor, como é sabido.

maio 26, 2011

OMG!!!

A Bárbara Guimarães novamente a apresentar os Globos de Ouro??? Como diz o RAP no brilhante anúncio à MEO - "antes um caco de um gargalo de uma garrafa Brandimel incrustrada numa das nalgas!!!"
Xiça!

maio 25, 2011

Um daqueles dias

Hoje sinto-me assim como se tivesse levado uma pantufada nos rins. Posto isto, tudo o resto que escrever neste post poderá advir :

a) do desconforto que sinto nos rins
b) da raiva que sinto de certas e determinadas pessoas, coisas e situações e que se encontra ao seu rubro, devido ao desconforto que sinto
c) ao facto de me terem andado a enervar nestes últimos dias, nomeadamente membros da família (indirecta, claro) com a porcaria do futebol e de eu andar a espumar da boca abundantemente e portanto com vontade de vociferar umas quantas asneirolas
d) de estar com uma gripalhada das antigas e de me sentir como... se tivesse levado uma pantufada nos rins.

Assim sendo, do que é que me apetece falar (mal) hoje? Já sei! Vou falar das meninas do Fama Show!
Pumbas! Vamos lá ar cabo das bichas! É coisa que me apraz!
Ora bem... a culpa delas serem assim é minha, vamos lá a ver: ninguém me manda ver a porra do programa, ao Sábado à hora de almoço, quando estou toda ramelosa, sem banho tomado e ainda por cima a amerzindar-me a um gelado de chocolate que deve ter para aí 3562 Kc!!!
O facto de elas todas usarem vestidos para crianças de 5 anos (e servir!!), de não terem um grama de celulite naquelas pernas e com toda a certeza no resto do corpo e de todas terem um mamaçal composto por duas bolas de vólei extremamente cheias, é culpa minha!
Porque, se eu tivesse o banhinho tomado, o creme da celulite aplicado e não estivesse NAQUELE MOMENTO a mandar-me furiosamente a um gelado para aí com 8962 Kc, elas pareceriam-me aquilo que são: UMAS GORDAS e eu não ficava com aquela vontade de falecer ou então de ir correr até cuspir os dois pulmões!
No fundo, o problema todo é este!
Para ainda piorar a cena, agora o programa tem uma rubrica com aquela piquena que tem um pequeno defeito físico que ninguém parece notar e que são as pernas em forma de Túnel do Rossio. Alô??? A miúda é parva todos os dias, não diz dois popós e dão-lhe uma rubrica num programa de grande audiência? Mas quem é que morreu e deixou as coisas neste estado? Dêem-lhe mas é uma rubrica na RTP África às 3 da manhã, pá, tenham juízo!
(eu disse que me sentia hoje como se tivesse levado uma pantufada nos rins, ok?)

maio 19, 2011

Disto das Empresas...

Sim, é bom que saibamos o lugar que o trabalho ocupa na nossa vida - serve para sobrevivermos financeiramente e mantem-nos ocupados.
Mas também nos mantém afastados da nossa família durante grande parte do dia, também nos enche a cabeça de preocupações, também nos tira o sono quando algo não está a correr bem, também nos tira a boa disposição, também nos rouba a juventude de tanto que nos preocupa e também nos cega quando somos ambiciosos demais e queremos sempre ir mais além e sermos mais e mais competentes, mais e mais reconhecidos (a pancadinha nas costas o aumento do ordenado, o aumento do bónus).
E o tempo que isto ocupa nas nossas vidas? Quem é que nos paga esse tempo? Mas nós não o cobramos às empresas.
Então... PORQUÊ? Porque é que pessoas competentes, que já dedicaram quase metade das suas vidas a uma empresa, de um momento para o outro e em nome de "ajustamentos organizacionais" são dispensadas sem sequer lhes ser dada uma segunda oportunidade?
Porquê???

FACTO nº 1: As empresas não são, nem têm vocação para ser a Santa Casa da Misericórdia - check!
FACTO nº 2: Há quem já tenha dado muito do seu sangue suor e lágrimas às empresas e continue na disposição de o fazer, às vezes até com condições inferiores às que tem actualmente - check!
Então...
Porquê??
Não sou uma gestora de topo (aliás, eu diria que nem uma gestora sou, mas pronto), não tenho sequer formação em Gestão, mas conheço histórias de sucesso de empresas que realmente se esforçaram por poupar o seu activo mais precioso: os colaboradores. E com esse esforço, conseguiram vencer situações difíceis, desfavoráveis e, em alguns casos, desesperadas. Pelo caminho, e assim como quem não quer a coisa, trataram com respeito quem merecia ser tratado com respeito.
Claro que nenhum desses exemplos aconteceu em Portugal. Não temos espinha dorsal suficiente para que isso aconteça com uma empresa gerida por portugueses. Até poderia ter acontecido em solo português mas aí a empresa teria que ser gerida por um sueco ou coisa que o valha.
A sério, às vezes (e não são poucas) apetece-me desaparecer daqui, deixar esta gentalha à sua sorte e não contribuir mais para o PIB deste povo tão estúpido.
E só assim como nota de rodapé: ODEIO Jobs for the Boys (or girls), odeio compadrios e "amizadezinhas", odeio o proteccionismo aos "jovens licenciados" que só por serem "jovens" e "licenciados" toda a gente acha que podem vir tirar o lugar aos "velhos" que, já agora também são  "licenciados" e que além disso vêm equipados com coisas de somenos importância - experiência, maturidade, lealdade... essas coisas que não interessam para nada e que além disso até são "peganhentas"..
E também, já agora aproveito aqui o mictório para expressar o meu mais profundo desprezo por esta nova vaga de gestores de topo (sim, alguns senhores e senhoras que se encontram em poleiros) e que assim que lá chegam, vestem uma roupa assim "pró" justo que lhes deve apertar os tomates e que por isso os torna "stiffed", para usar uma palavra simpática inglesa.
Here's a newsflash for you guys: neste mundo há dois tipos de pessoas. os que são e os que "se acham".
Para aqueles que se acham... diz que dá Pé de Atleta.

maio 10, 2011

Shoes, Shoes, Shoes!

Quem me conhece sabe que não sou esquisita na hora de comprar roupa, sapatos, whatever.
Tanto compro na feira, como compro nas lojas mais "carotas", sendo que, naturalmente e fazendo justiça às lojas mais carotas onde compro, nota-se logo a diferença, sobretudo no que diz respeito à sapatália.
Eu diria que a diferença está sobretudo nas bolhas que cada um dos artigos (os das lojas mais carotas e os da feira) causam. Poderão os dois causar bolhas, mas são bolhas diferentes. Os da feira causam bolhas de água (aquela aguadilha nejenta, e que doi) e os das lojas mais carotas causam bolhas de... champanhe! e não doem! Aliás, eu diria que até são agradáveis!
Ora, este fim de semana que passou comprei os meus primeiros Zilian e há três dias seguidos que não os largo. Se bem que não causaram bolha, o que é altamente positivo (e mesmo que tivessem causado não ia doer, porque são uns Zilian), caso eu tivesse comprado estes senhores aqui do lado, o que é que me teria acontecido?
Eu diria que, furando com uma agulhinha com linha preta, era coisa pra encher uma flute de Moet&Chandon ou, quem sabe, Veuve Cliquot.
Olha que eram meninos para isso e 'pra muito mais!

maio 02, 2011

C.R.E.D.O

Não se pode dizer que a versão portuguesa do brilhante programa Biggest Looser tenha sido má... eu acho que MUITO MÁ lhe faz mais justiça.
Ora bem,nós estamos de parabéns porque, vendo bem as coisas, primámos por "avacalhar" um programa que eu julgava "inavacalhável"
Mas nós, povo imaginativo e de grande criatividade e originalidade, conseguimos esse feito! Bolas, somos mesmo bons!
A começar pelos concorrentes saloios, pela apresentadora sofrível, passando pelos treinadores de trazer por casa (o rapazinho treinador terá que idade?), culminando em grande apoteose no "comando" (que só deve existir na versão portuguesa da coisa porque mais nenhum país se lembraria de uma alarvidade destas), e que, ou se droga big time ou tem algum problema no sistema nervoso central, estava tudo perfeito!!
A cena do Comando é linda. "Lebanta-te!!!" "Lebanta-te"????? Ora bem, a malta já não sentiu grande respeito pelo bicho mal o viu aparecer, mas quando o ouve dizer "Lebanta-te", foi coisa para provocar uma sensação de êxtase, só ultrapassada pela sensação ainda mais extasiante de ver a Júlia Pinheiro a tentar falar num tom de voz que não se assemelhe ao Farol do Bugio!
E depois há a parte da choradeira! Olha, a outra vai-se pesar, pesa 130 kg, pimba, vou chorar!
Alô??? É claro que pesa 130kg, se está num programa para gordos, é normal que pese 130kg, pra chorar seria se pesasse 50! E aí sim, devia chorar... de INVEJA!
Para terminar e numa nota mais "intimista", o programa é gravado, não é? Então, podiam ter poupado o espectador da visão dantesca do rabo da outra a sair da calça de licra. É que eu, Graças a Deus, ainda sou moça nova e o coração aguenta, mas há idosos a ver o programa, com a breca!
Ou muito me engano ou ainda me vou enervar muito com este programa!

abril 30, 2011

La plus belle, la plus tendre

Claire de Lune de Debussy...
As músicas têm o dom de nos remeter para locais, épocas, pessoas... esta música, para mim, são as minhas filhas.

abril 29, 2011

Caíu o 1º dentinho

da minha filhota mais velha! Ontem!
TÃO FOFINHA!!!!!! Adoro-te filhoca!

See you in Dublin!

É que tenho mesmo fezada que é isto que vai acontecer, ok?

Agora, se é contra o Porto ou contra o Villarreal, a ver vamos! Ainda há muito jogo e se depender das minhas preces, estamos na final com o Villarreal.
E digo mais: ontem, cada golo que os gajos que vestem azul cueca, marcavam eram facadas no coração. 
E MAIS: se formos à final com os azul cuequenses, sou menina para, se ganharmos o confronto, vir a pé de Dublin, ao pé coxinho!


Era só.

abril 28, 2011

É HOJE!

O Benfica recebe hoje o Braga para a 1ª Mão das meias-finais da Liga Europa.
E eu, amiguinhos, vou estar em apneia desde o minuto 1 até ao minuto 90. E depois, se o Glorioso perder (e reparem no ridículo da frase, até porque já se sabe que o Glorioso não perde, apenas dá a vez a outros na vitória), eu ficarei num estado de insuportabilidade tal que alerto já a navegação que é capaz de vir Tsunami  grosso por aí.
Mas ok, o bom de sermos 6 milhões é que, temos sempre outros 5.999.999 benfiquistas em quem nos podemos apoiar em alturas difíceis e isso, meus amigos, é muito positivo.

abril 27, 2011

O Casamento Real

EU SEJA CEGUINHA, se no dia 29 de Abril, eu não vou estar COLADA á TV a ver o casamento do meu Will e da minha Kate!
Eu quero lá saber que se realize num dia de trabalho e a horas de trabalho - Q-U-E-R-O  L-Á   S-A-B-E-R!
É um grande "temos pena".
Esta menina estará na fila da frente a ver os seus meninos casar. Quero ver o vestido da Kate, o cabelo da Kate e a tiara que a Kate vai levar e a maquilhagem da Kate e tudo e tudo e tudo!
E quero ver o William, filho da minha saudosa Diana (que tanta falta cá faz) e o Harry e o resto do pessoal todo.
Claro que quando aparecer a Camila, vou tapar os olhos, porque sou demasiadamente sensível para olhar para aquela avantesma! Aquela feiosa, mal encarada, que fez a vida negra à minha Diana!
Pena é que a Sarah Ferguson não tenha sido convidada! Pronto, a rapariga não joga com o baralho todo e faz asneirada que até ferve, mas eu gosto dela!
Mas pronto, vão as filhas que são gorditas e tal mas não deixam de ser princesas. 

Só de pensar nas princesas todas que vão ao casamento, fico doente!! A Letizia, a Rania, a Carolina, a Stephanie, a filha da Carolina, que é tão gira a miúda, o Príncipe Alberto e a namorada, aquela que já foi nadadora olímpica, as princesas da Suécia, tantas, tantas, tantas!!!!
Quero ver os vestidos, quero ver as tiaras!!! E depois, comprar a Hola, logo no dia seguinte e babar a ver as fotos dos vestidos e dos sapatos e daquela gente toda CHIQUETÉSIMA!!!!
É já na próxima Sexta-Feira, dia 29 de Abril, às 11h da manhã, que emoção!!!!!!
Tou doida com isto!

P.S: TREMO só de olhar para este anel de noivado da Kate! É LINDOOOOOOOOOOOOO!!!

abril 25, 2011

Querida Bárbara Guimarães

Escrevo-te estas palavrinhas, antes de mais para te dizer que não te considero só uma cara bonita. Acho que és uma cara bonita e para além disso és parva!
Tás a ver? Dois em um!!
Bárbara, o que era aquele vestido ontem no programa brilhante que tu tão brilhantemente (também) apresentas?
Bárbara, Bárbara, Bárbara... olha uma coisa: é giro mostrar as maminhas. E, atenta bem que te fala uma miúda que não as tem e que gostaria muito de as ter para as mostrar. Mas... Bárbara, mostrar as maminhas é uma coisa;  vazar a vista aos desgraçados que tiverem a infelicidade de se aproximar de ti a menos de 3 metros e meio é outra!
E depois, Bárbara, é importante que saibas que não tens piada, percebes? Existem dois tipos de pessoas no mundo: as que têm piada e as que NÃO têm piada. E tu Babá, estás toda na segunda categoria! Assim sendo, eu sugeria que nos poupasses às tuas incursões pelo mundo do humor, porque, Bárbara, quando o fazes, é coisa para provocar sensações que se assemelham a queimaduras de 3º grau num sítio sensível.
Pronto, dito isto, o que é que a malta te pode sugerir? Sei lá... ocorrem-me coisas como "apanhar um foguetão para Mercúrioo", "apanhares o cuarro para a Namibia e por lá ficares - repara, não podes é ir para lá cantar NÓS SOMOS DUARTE E COMPANHIA, porque o pessoal da Namibia é forte mas isto é demais para qualquer um", e olha, olha uma ideia que tive agora: aproveitas e levas o Manecas contigo, o que é que dizes?
Assim comássim ele também não tá cá a fazer nada, é mais um parasita que voltou do estrangeiro e que agora se dedica a ser paineleiro, para além de ser feio que se farta... vistas bem as coisas, era um favor que nos fazias a todos.
Pensa nisso Bárbara.

abril 24, 2011

O Sexo e a Cidade

Ontem, numa daquelas incursões pelo zapping, dei com a TVi (canal que aproveito para dizer, ABOMINO) a transmitir um dos meus all time favourites: O Sexo e a Cidade!
Gosto tanto, mas tanto destas 4 miúdas e das histórias e das vestimentas e dos sapatos e dos cabelos e tudo e tudo e tudo!
Também "aprecio" e muito os gajos! , aqueles rapazinhos cheios de saúde que, sobretudo nas cenas com a Samantha, aparecem para nos encher os olhos cansados, JASUS!!!
Depois há o Big, aquele monumento cheio de estilo que, apesar de não ser bonito e de já estar um bocadinho "passado", tipo aquelas bananas que começam a ficar às pintas pretas e a malta quando as come já sente aquele "piquinho", tem quelque chose... aliás, ele tem beaucoup de choses, mas depois tem quelque chose que é o que faz a diferença.
As meninas, essas são todas um espectáculo, também.
A Carrie é aquela base, toda estilosa, com um guarda roupa e um "guarda sapatos" que mete nojo, toda bem sucedida, gira q.b (embora Carrie, devo dizer-te que tens que fazer alguma coisa a essas maminhas que estão para o descaído e com essas perninhas que estão magras demais... embora, pensando bem, em se tratando de gajas, there is no such thing as magra demais, não é amigas?), mas pronto, a Carrie, acho que atingiu o estatuto de "apesar de não ser perfeita, é gira, vista ela o que vestir, esteja ela num good or bad hair day".
E há a Samantha... A Samantha é.. tudo aquilo que todas nós gostaríamos de ser mas temos vergonha de admitir! Ela é que vive, ela é que curte!! O resto... é paisagem, amigas! É ou não é?
A Samantha é a minha favorita e estou sempre à espera de mais uma "tirada" das dela, com aquele à vontade que não dá para não gostar.
A Miranda e a Charlotte, são engraçadas... não morro de amores pela Miranda... é feiota... mas faz parte do ramalhete e o Sexo e a Cidade são elas as 4, portanto deixa-a lá estar.
A Charlotte é engraçada, e em muitas coisas, sobretudo no II, revejo-me nela, com as cenas dos filhos e tal. Acho que todas as mães passam pelas mesmas experiências, mesmo uma das estilosas do Sexo e a Cidade, o que não deixa de ser positivo.
E é isto.

abril 20, 2011

abril 19, 2011

Uma boa notícia...

... é uma boa notícia aqui e na parte norte do Sri Lanka!
É o que se quer: BOAS notícias!

É como na previsão meteorológica para os gajos: ficam todos contentes quando ouvem que, para o fim de semana, vão haver "Boas Abertas"!

No fundo é isto!

abril 18, 2011

Inquietude

A vida é em geral alegre. O que nos torna injustos em relação a ela é que a alegria não é recordada. Ao contrário, a inquietude, essa, permanece.
-- Jean Paulhan

abril 13, 2011

Ele há coisas...

... que escapam ao meu entendimento e à minha crença de que pessoas adultas, cultas, com capacidade monetária q.b, e alguma preocupação com a imagem, não saibam que existe.
Uma dessas coisas é... a higiene oral! Caramba, estamos aqui a falar do básico!! E não chega lavar os dentes, ok? Quando nos vemos ao espelho (e é impossível que nós próprios não vejamos o que se passa na nossa boca quando a pessoa que está a falar connosco vê) e vemos aquela placazinha amarela torradinha com ar nojento, que está ali a espreitar nos intervalos dos dentes e não fazemos nada para resolver, isso, na minha terra, chama-se... falta de higiene! Ou isso, ou um medo endémico do dentista, mas isso também se resolve com uma anestesia, portanto, não é desculpa.
Alô??? Qual é a parte de "existe um procedimento chamado higiene oral que se faz semestralmente nos dentistas, para eliminar placa bacteriana, e afins" que esta gente não percebe?
E não é que esteja preocupada com a saúde oral destas pessoas, o que me preocupa é ter de olhar (acreditem, há situações em que é impossível não olhar, entra-nos pelos olhos a dentro) e pior: levar com o odor putrefacto! Ninguém merece!
E o pior é que estas coisas não se dizem, ou seja, não se chega ao pé de uma pessoa (a menos que seja família ou um grande amigo) e, de ânimo leve, se diz: "Epá, oh coiso, é melhor resolveres isso que tens aí na boca porque eu já a vi mexer sem tu estares a falar!"
É tipo quando alguém usa perfume Branca de Neve (o tal dos anõeszinhos mortos debaixo dos braços), não se sabe muito bem como abordar o tema com essa pessoa... não é fácil, mas também não é justo termos que levar com o cheiro.
Credo!