abril 09, 2014

Eu gosto é de Pontes

Não sei se se os meus amigos já são conhecedores desta característica da minha pessoa mas eu tenho um "pequeníssimo" (uma coisa que quase não se nota) problema de sentido de orientação.
É uma coisa que passa muito desapercebida, muito leve, quase imperceptível eu diria, mas que, quando acontece, incomoda. Incomoda e mói, vá...

Esta minha característica, que reforço, é muito ténue, já foi responsável por vários episódios que só não relatei aqui porque sempre achei de pouca relevância. É que sair de casa para ir aos Pasteis de Belém e ir parar ao Seixal, ou rumar a Campo de Ourique e ter que dar a volta em Almada, parecem-me situações per-fei-ta-mente normais!

O que sucede é que eu gosto da Ponte 25 de Abril. Gosto da ponte e gosto daquela sensação de me meter numa estrada por engano, ou por completa falta de sentido de orientação e um talento inigualável para me meter por onde não devo, ver a placa "Início de Concessão" e perceber que já não há volta a dar (literalmente).
Eu devo dizer que já foi mais emocionante do que é nos dias de hoje, derivado do facto de a coisa se ter vindo a repetir algumas vezes nos últimos tempos e de eu já estar, de alguma forma, calejada.

Ontem foi dia de mais uma vez atravessar a ponte sem necessariamente querer atravessá-la. O que é que foi diferente ontem? Consegui dar a volta logo em Almada, em vez de ir até ao Seixal, o que constitui uma melhoria significativa.
Também já não me enervo tanto. Lembro-me de alturas em que quase não conseguia ver a estrada derivado de vir a chorar que nem uma bezerra desmamada, a pensar que nunca mais ia ver o meu marido e as minhas filhas. Hoje, a coisa já se processa de forma diferente, uma pessoa habitua-se, vamos lá a ver, e é tudo uma questão de perspectiva. É quase como  aquele sujeito da anedota que foi ao médico porque tinha problemas intestinais, fazendo com que estivesse constantemente agarrado à sanita. Depois de medicado para a soltura de ventre, quando voltou à consulta de seguimento, o médico perguntou-lhe: "Então Sr. Alberto, está melhor?", ao que ele responde: "Olhe sotôr, eu cagar, continuo a cagar-me mas só que agora já não me sinto".

E é isto...

abril 03, 2014

Pedimos desculpa aos leitores espectaculares, que vêm aqui à taberna, pelo vernáculo utilizado neste post

 No seguimento desta notícia, venho dizer-vos que, a partir de agora, estais à vontade para extravasar os vossos sentimentos recorrendo ao uso de palavrões cabeludos e porcos, vá...
Isso só demonstra que sois pessoas de bem, honestas e de confiança.

Eu, pela parte que me toca, irei continuar no caminho da quase santidade, ca#$%&!

Imagem cedida por uma amiga taberneira que é quase uma Irmã Lúcia