novembro 30, 2012

Cumbersas #3


Fulana:
é verdade
ainda não comentámos a cenas das novas sanitas
Sicrana:
NOJENTAS!!!!!
Todas amarelas
Como é que é possível??
Fulana:
e aquela cena de por liquido no papelinho
Sicrana
Quantos cus ácidos é que já passaram por ali??
Fulana:
e depois limpar a sanita
se eu tiver a rasca pa cagar
Sicrana
Opá,  really??
Fulana
cago me antes de limpar a sanita
Sicrana
ahahahahahahahahahahahahha
Fulana
eu já não me sento para fazer xixi
Sicrana
Nojentíssimo
Fulana
só quando tenho de soltar o mantorras ao mar é que me sento
Sicrana
"O Mantorras ao mar"???
Essa é MUITO BOA!!!
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAA!!!

A sério... não aguento!!!

230 mil euros??? WTF!!

A árvore de Natal do Terreiro do Paço custa a módica quantia de 230 mil euros!

Conversa hoje aqui no escritório:

- Metam lá uma árvore de Natal verdadeira!

- Não pode ser, apareciam logo os Verdes

- Olha, metam lá então Os Verdes a servir de árvore, já são verdes, é só meter-lhes bolas e luzes e já está

- E uma estrelinha na cabeça...

- Eu metia-lhes a estrela, metia, mas não era na cabeça...

novembro 27, 2012

Give a little love

Por muitas razões, fiquei emocionada ao ver este vídeo.
Primeiro porque está magnificamente bem feito, segundo porque me revejo em muitas coisas, terceiro porque acho que se todos fizermos um pouco, o mundo será com toda a certeza um lugar mais agradável para se viver.

Sempre que me é dada a oportunidade, gosto de ajudar. O simples gesto de segurar uma porta pode parecer insignificante mas pode fazer toda a diferença para quem vem atrás de nós e eu... seguro sempre.

Deixar alguém sentar-se nos transportes quando vemos que está em dificuldade ou é mais velho ou é uma criança, voluntariar-mo-nos para ajudar mesmo que a nossa ajuda não tenha sido solicitada, educar os nossos filhos para que ajudem o próximo, na escola, em casa, nas actividades que vão tendo, faz parte de ter uma atitude positiva perante a sociedade e sobretudo perante a vida.
Eu vou continuar sempre a fazer a minha parte.

novembro 26, 2012

Curtas

A mais velha cheia de febre, em casa, de molho, cheia de dores de garganta, cabeça, barriga e mais não sei o quê. Visita matinal ao Hospital e diagnóstico incerto... 3 dias em casa, PIMBA!
A mais nova, já ranhosa, não tarda está igual ou pior que a irmã.

Eu, com um humor de cão (daqueles rafeiros que já foram atropelados 3 vezes), cheia de coisas chatas para fazer no escritório, cheia de projectos giros na cabeça para fazer mas sem tempo e paciência para ir adiante com eles

O tempo horrível, chove, faz chuva, chove, faz chuva

Fim-de-semana todo enfiada em casa para as miúdas não piorarem, até estou amarela da falta de apanhar ar

Janeiro a aproximar-se e eu a ver o meu ordenado a ser decepado em não sei quantos euros e decepado também no subsídio de alimentação fazendo com que passe a trazer para casa o equivalente ao ordenado mínimo nacional (se tanto).

20 calendários dos escuteiros para vender, não sei bem a quem, mas ok

A russa lá em casa a partir-me os "tramparuéres" de vidro que me custam os olhos da cara como se não houvesse amanhã e eu a vê-los passar,

E o caraças do dia 21 de Dezembro que é o dia em que acaba o mundo a dar-me cabo dos nervos.

Até me está a dar "gómites", a sério...




novembro 20, 2012

E é isto...

Facto: Epidemia de febre aftosa nos colégios

Sofia ontem para mim: Mamã, a R (coleguinha de sala) tem a língua cheia de pontinhos brancos, CHEIA!

É para esperar ou mando-me já de um 4º andar?

novembro 19, 2012

Dói-me... basicamente... TUDO!

Ontem, na minha constante cruzada de cuidar do corpo, no sentido de expulsar todos os bolos (e são mais que muitos) que ingiro, senão todos os dias, pelo menos, dia sim dia não, fui-me pôr a fazer um Workout da treinadora mais famosa dos Estados Unidos - a Jillian Michaels.
Ora, o programa chama-se Jilian Michaels 30 Day Shred - S-H-R-E-D - ok? Sabem o significado da palavra Shred? Eu sei! Estou a sentir essa palavra em todos os músculos do meu corpo (os que sobreviveram, claro).

Ora bem, a cena consiste em 20 minutos de workout, coisa básica, movimentos que todas nós, em algum momento da nossa vida, já fizemos nas nossas incursões por ginásios desta vida, 20 minutinhos, uns agachamentos, uns pesos, coiso e tal... nada de novo...

Então porque é que hoje não me ME-XO???
É que hoje, é suposto eu fazer o workout nº 2... Todos os dias é um, durante 30 dias! Mas como é que é suposto eu fazer hoje o Workout dois, se até me dói no branco dos olhos?

Já sei, já sei... agora estão vocês a pensar: "Então mas ela não andava a correr?" Andava!
"Andava" é mesmo a palavra... correr 2 km?? Come on?? Isso faz o quê? Nada! E o problema é que não consigo passar dos 2 Km!! Sou o que se convencionou chamar de "Fraquinha"!
Não aguento correr mais, parece que a todo o momento, pode acontecer uma de duas coisas (ou ambas em simultâneo):

1. Faleço
2. Cuspo um pulmão

Depois de correr, sinto-me muito bem, o resto do dia passa até mais depressa e fico com a sensação de dever cumprido... mas a inércia de ir efectivamente correr é ENORRRRME, além de que não aprecio a sensação de que a todo o momento vão ter que me trazer de volta à vida com as pás de reanimação, com a breca!

Assim, agora vou tentar este 30 day shred e vamos ver no que dá.
Também cansa, mas cansa menos :-)



HELLO STATES!!! WELCOME!

Don't quite undestand it but you guys in the States visit my blog a lot!!!


Welcome to this humble blog! VERY nice to "meet" you all!

Cheers!!


novembro 13, 2012

O Sr. Alface

Ontem, não sei porquê, lembrei-me do Sr.Alface.
O Sr. Alface era um senhor que morava no prédio em frente ao meu, quando eu era miúda e que era careca e parecido com o meu avô António... acho que era parecido com o meu avô António... talvez porque todas as pessoas que fui conhecendo ao longo da vida e que fossem carinhosas  engraçadas, generosas, eu achava-as parecidas com o meu avô António... porque ele era isso tudo e muito, muito mais...

Bom, mas voltando ao Sr.Alface, lembro-me que quando o Sr.Alface chegava à Rua M, no seu Volkswagen carocha, a miudagem da Rua M, rodeava-lhe o carro e perguntava avidamente: Sr. Alface, Sr. Alface, o que é que comeu hoje?
E o Sr.Alface, fazia uma pausa dramática, revirava os olhos como quem pensa com esforço para se lembrar e respondia solenemente:
- Hoje, comi pedras da calçada, 3 candeeiros, e dois pneus de bicicleta!

E era o delírio!! A miudagem ria e ria e perguntava de novo e outra vez e só mais uma vez e o Sr.Alface respondia, a cada vez com respostas mais e mais engraçadas,sem sequer conseguir sair de dentro do seu carro, rodeado de miudagem, deliciado também ele com aquela conversa sem pés nem cabeça.

E durante uns minutos, que eu não sei dizer quantos, porque quando se é pequeno estas coisas do tempo não valem nada, o Sr. Alface era dos miúdos da Rua M. porque quando o carocha do Sr.Alface entrava na rua M, os miúdos deixavam de jogar à bola, as meninas deixavam de brincar às casinhas e corríamos todos para o carro do Sr.Alface a perguntar: "Sr.Alface, Sr.Alface, o que é que comeu hoje?"

Lá em cima, no 4º andar a mulher do Sr.Alface espreitava pela janela como que a dizer "tem mas é juízo e vem para casa que o jantar está feito", mas o Sr.Alface ali continuava, connosco, os miúdos da Rua M.

O Sr.Alface partiu cedo, muito cedo, tal como partiu o meu avô António. Nunca me esqueci dele. Há pessoas assim. Pessoas que marcam a vida de outras pessoas e ele marcou a minha.
Passaram-se 30 anos e ontem, não sei porquê, lembrei-me do Sr.Alface.


FURIOSA!


Pergunta: O que é que faz uma mãe quando a sua filha de 7 anos lhe diz que, repetidamente, uma das suas colegas lhe bate, lhe grita, lhe dá ordens (do género: “vai deitar o meu copo de iogurte para o lixo”), e é claramente perseguidora?

Resposta: Certifica-se primeiro que a sua filha não faz o mesmo aos seus colegas, nem à menina que lhe faz estas coisas. Depois de se certificar que as agressões são unilaterais, vai falar com a Professora para que o caso seja resolvido em sala de aula (já que se trata de uma colega de turma) e, verificando que se mantêm as agressões, fala com a criança.

E foi o que fiz ontem. Falei com uma menina de 7 anos que tem vindo a aterrorizar a minha filha de 7 anos, sendo que, a minha filha de 7 anos, foi educada para não bater, não gritar, não destratar ninguém, e ser amiga do seu amigo. Como tal, a Luísa tem apanhado e calado. E eu fico FURIOSA! Fico furiosa que a escola não resolva (vulgo a Professora), fico furiosa por a Luísa não se saber defender (vulgo responder na mesma moeda – leva – dá), fico furiosa que tenha que ser eu a falar com a miúda e que tenha visto a minha filha em pânico absoluto quando lhe disse que ia falar com a menina que lhe bate, que lhe grita, que aponta o nome dela em “listas” que ela própria cria com sugestivos nomes, como: “Lista de quem se mete nas conversas”, “Lista de quem se porta mal”, etc.
Listas? Listas? Com 7 anos aponta o nome dos colegas em listas??
Com 7 anos dá ordens aos colegas para que façam coisas que deve ser ela a fazer?
Não! Não se pode deixar passar em branco estas coisas!

Ontem quando cheguei à escola para ir buscar as minhas filhas, a primeira coisa que a Luísa me disse, foi: “Mãe, a xxx deu-me um pontapé no rabo!”
Perguntei-lhe: “E tu o que é que fizeste, Luisinha?”
“Disse-lhe: Oh xxx eu não vou permitir que voltes a fazer isso!”

Claro que fiquei lívida! Qual é a mãe que não fica? Que necessidade há de bater? Quantas alternativas há antes de se chegar à agressão física?  E terá sido uma coisa tão grave o que a Luisinha fez, que merecia logo um pontapé no rabo?
Não, não foi! Claro que não foi! E mesmo que tivesse sido! Eu eduquei a minha filha a não bater, a não ser que alguém lhe bata primeiro e mesmo assim, ela (como pude constatar) não o faz!

Pensamos nós que preferimos pagar (com muito sacrifício, garanto-vos)  um colégio particular para, de alguma forma, garantirmos um ambiente (atrevo-me a dizer) mais “calmo” e “controlado” e ao invés disso temos uma criança apavorada porque há uma menina que não sabe aceitar um não? (ao que parece a Luisinha recusou-se a fazer alguma coisa que esta menina queria, tendo optado por lhe bater).

É isto que recebemos? Então, assim não quero, obrigada!
Não quero!

Hoje, quando a deixei na escola saí de lá com o coração apertado, porque sei que ela hoje vai ouvir coisas do género “És uma queixinhas”, ou “És uma mariquinhas” e a Luísa (que vai ter que aprender com isto, eu sei) vai sentir-se mal e vai acreditar quando ela lhe disser “não sou eu que te bate, é a xxx, só que tu não vês e eu é que fico mal vista”, como aconteceu na primeira vez que lhe bateu e se justificou desta forma.

Ontem, quando falei com a menina em causa, falei com cuidado e empreguei tudo aquilo que sei sobre pedagogia e bom senso. Apesar da minha revolta, nunca me esqueci, no meio deste processo todo, que se trata de uma criança e como tal, merece e merecerá sempre, ser tratada com carinho, mesmo que não trate os outros da mesma forma. Sou uma adulta, e tenho a obrigação moral de perceber que as crianças são por vezes o reflexo daquilo que vêem em casa e se em casa as coisas funcionam mal, então funcionarão mal para elas também.
Falei com ela, não de forma intimidatória, pelo contrário, falei com ela de forma conciliadora e (tentei) de forma construtiva e pedagógica.

Espero que as coisas apazigúem e que os episódios de agressões parem de uma vez. Não há nada que magoe mais uma mãe do que ver os seus filhos ser mal tratados ou tratados com injustiça, quando eles não o fazem com ninguém.

Na vida há que relativizar, mas há coisas que não relativizo e o bem estar e a felicidade das minhas filhas são , sem qualquer dúvida, duas das coisas em que a palavra relativizar não entra.

novembro 08, 2012

Morra o Inverno, MORRA! PIM!

Sofia doente de novo (stop)
Em casa com ela desde ontem à tarde (stop)
Acabou um antibiótico há menos de um mês (stop)
Faltei ao curso de costura (stop)
Para a semana, as 3 sozinhas em casa, a semana toda (stop)
Luisinha também com muitas dores de garganta (stop)
Luisinha faltou à escola (stop)

E aqui anda ela vestida de Nemo. Começo a ficar sem ideias de como a distrair...

novembro 06, 2012

Retratos da Alma


Hoje, e só hoje, dava tudo para ser esta bicha. 
Nos campos, ao ar livre,  a ruminar... not a care in the world...
Hoje só me lembro desta frase: "This is not what I signed up for"


Bom Dia para todos!

novembro 02, 2012

2.55 Km

Hoje!
Á hora de almoço!

(segundo dia de corridas)
(acho que sou a Rosa Mota mas em gira)

Skyfall

Nova aventura do 007 - Cascais Shopping - Sessão das 16:40:

Eu: (baixinho porque estamos no cinema) : Qual é a cena do homem estar sempre de pernas abertas, pá?

Homem: (não tão baixinho quanto devia) - Tá a mijar!

E é isto... um diálogo adulto, portanto.