março 27, 2013

Eu não digo?

Olha!! Lá está ele de perna aberta!!!



Curtas


- Parece que meio mundo está de férias em destinos para cima de impecáveis, menos eu. A sério, para onde quer que olhe, ou o pessoal tá na neve, ou tá nas caraíbas, ou tá em hotéis 5 estrelas, ou tá em certos e determinados sítios. Foi só a mim e ao Homem que o Governo cortou metade do ordenado mais metade de tudo o que é rendimento extra que possamos eventualmente receber? Não, é só para saber porque se assim for eu quero o Livro de Reclamações.

- Cartão multibanco foi à vida. Ninguém entregou.
O pessoal anda tão desesperado, que encontra um cartão multibanco que não é seu, que tem código associado (e que as hipóteses de acertar nesse código são de.... deixa ver... 1 para 5000) e mesmo assim tenta a sua sorte uma, duas, três vezes até bloquear o dito. Resultado: duas semanas à espera da emissão de novo cartão e menos 12 euros na conta que é quanto o banco cobra para emitir um novo

- É hoje que chega a minha pintaínha mais velha que está há 5 dias num acampamento de escuteiros. Não fosse não me dar jeito nenhum falecer nesta altura porque tenho cá outra para criar,  e já me tinha finado de saudades e preocupação e saudades e mais saudades e muita preocupação. Noites mal dormidas (algumas em claro mesmo) mas hoje ela volta!!!!

- Corridas suspensas há uma semana. Está a ser duro, especialmente porque tenho comido que nem uma lontra! (com o stress, pá, o que é que querem?). Amanhã, prova de esforço e consulta de cardiologia. O veredicto – posso ou não voltar às corridas – é aguardado com ansiedade.

- Casaquinho do post aqui em baixo já mora no meu roupeiro. Depois de ter voltado mais uma vez à H&M, e ter estado de volta dele, a rondá-lo, e a cheirá-lo, como fazem os cães de volta de um osso (sendo que o osso está fechado numa caixa de vidro), fui presenteada pelo Homem. Ainda bem porque eu abro o meu armário e só tenho lá trapos velhos!!!!

- Por falar em trapos... este Inverno prolongado está a ser altamente prejudicial para a minha carteira. Ora, andamos em Inverno há quanto tempo? 6 meses? Vai para 7? E qual é o guarda roupa de inverno de gaja que aguenta tanto tempo sem repetir as mesmas roupas tipo um bilião de vezes? O que é que sucede? Sucede que ao longo destes longos 7 meses vamos ter que gradualmente ir reforçando o guarda roupa de Inverno. E isso, meus amigos, custa dinheiro! Rai’s parta!

- Mudanças aproximam-se... mudanças grandes e que podem trazer alguns dissabores (ou não)...

- Estou seriamente a pensar em emigrar. Se alguém souber de alguma coisa (de preferência na Austrália, Espanha, Estados Unidos, ou assim) diga, se fizer favor.
Eu apreciava: ou Miami ou Florida ou mesmo Dallas Texas. Na Austrália  pode ser um sítio qualquer, que aquilo é coisa para ser um pais “ispectacular”
todo ele.
Espanha... porque é pertinho e porque gosto à brava do país, a sério que gosto.

- Vá lá que vem lá um fim-de-semana prolongado. No entanto e só para o pessoal não se pôr aí com euforias malucas, ou chove ou faz chuva durante todo o fim de semana. Toma lá que é para abrires a pestana. Ai queres sol? Ai queres calor? Então vai para as Caraíbas como o resto da população mundial está a fazer nesta época do ano, menos eu (pelo menos é a impressão que me dá).

março 22, 2013

Oh My God!!!!!

Que Deus me dê forças... e me mantenha longe da H&M nos próximos meses (o que vai ser complicado porque trabalho ao lado de um antro do Demo com uma H&M lá dentro) porque eu não sei se aguento...

(estive com o 34 hoje na mão e é TÃOOOOOOOO lindooooooooooooooooooooooooo)


Mais um Made by Me

O mérito é claramente da manequim mais fofinha do mundo, que consegue abrilhantar a peça de roupa que ainda nem sequer está acabada (mas estará em breve).

De qualquer forma, não deixo de estar orgulhosa de mais um trabalho meu.
A seguir segue o da mais velha!

março 21, 2013

Um Painel de Luxo


Eu, quando for uma pessoa importante (que prevejo ainda aconteça durante este ano fiscal), também quero ser paineleira num programa "prime time" a comentar cenas.

Mas antes disso acontecer, sei que há todo um trabalho de destruir um pequeno planeta, por exemplo, mas habitado, que isto não é a República das Bananas e ou bem que se dá cabo das coisas como deve de ser ou não há que haver depois reconhecimento pelo mal que se fez.

E por reconhecimento não me refiro a ser paga com galinhas e outros animais domésticos pelo mal que fiz. Na, na, na! Por reconhecimento, eu refiro-me a, por exemplo: eu avio os habitantes todos do tal planeta à fome (isto é um suponhamos) e depois, toda a gente sabe, toda a gente ouviu falar e inclusive tinham lá familiares. Vou presa? Sou apedrejada em plena praça pública, como se faz naqueles países marados do Médio Oriente, até falecer? Nada disso!

Ligam-me: "Ah e tal, sim senhor, Dona Fulana Tal, estamos a ligar porque sabemos que deu cabo do planeta e do pessoal todo que lá vivia e de maneiras que temos uma recompensa para si: vai integrar um painel de pessoas a quem denominaremos de agora em diante por "paineleiros" e que será constituído pelos seguintes indivíduos, também eles, todos umas jóias de moços:"

- Staline (só porque teve a coragem de assumir todo um buço farfalhudo durante anos e anos)

- Mao Tsé Tung (só porque apesar de ter ostentado aquele cabelo durante anos e mesmo assim não ter sido logo morto à pedrada nos primeiros anos de vida, tem muito mérito)

- Hitler - (só porque apesar de poder usar uma bigodaça à lá Staline, optou pela versão paneleira da coisa e assumiu que só queria aquele bocadinho de pêlo púbico por debaixo de nariz, dando inclusive origem a um estilo de depilação da "cenaita", que é quando se tira quase tudo mas não se tira tudo)

- Fernando Ulrich - (só porque... teve a coragem de nascer e de viver estes anos todos com a deficiência profunda que tem, coitado)

- Belmiro de Azevedo (só por já ter nascido com parecenças acentuadas com o Conde Drácula depois de duas semanas consecutivas de diarreia e mesmo assim ainda ninguém lhe ter acertado com um petardo porque ninguém merece olhar para aquilo)

- Fulana Tal - (só porque através de um estilo de política comummente denominado por "Política de Ir ao Cú aos Distraídos", conseguiu aquilo que nem nos seus sonhos mais amalucados pensaria conseguir e que foi a proeza de "arrebentar" com um pequeno planeta, matando flora, fauna e pessoas, vá.

E era assim, tal como na história de Benjamim Button, a coisa passa-se ao contrário do que seria normal. Os maus são recompensados e até reconhecidos e aqueles que andam aqui na sua vida, não fazem mal a ninguém e coiso e tal, levam umas nalgadas de vez em quando, em forma de IRS's, Seguranças Sociais e cenas do género que é para aprenderem a não serem parvos.

Não era giro? Digam lá? Eu acho que tinha uma piada do camandro!

Nota: Para os mais distraídos este post (na mais pura tradição do non sense), foi inspirado na raiva que se me subiu hoje pelas pernas acima, culminando no meu pequeno cerebelo, quando soube que o Sócrates, (O SÓCRATES, senhores) vai comentar o País na RTP... V.A.I C.O.M.E.N.T.A.R O P.A.Í.S N.A R.T.P!!!! O Sócrates...O Sócrates... 

março 19, 2013

BERSHKA

A nova Bershka do Vasco da Gama já re-abriu... estiveram em obras, fecharam ao público e "constou-me" hoje que já abriu e que está um espectáculo...

...


Alguma alma caridosa me dê uma injecção contra a esgana e evite que eu entre naquele antro do demo de de roupa, calçado, bijutaria, etc... perca os sentidos e saia de lá cheia de sacos, tá bem?

Obrigada

março 16, 2013

D.O. M.E.L.H.O.R

Este seriado (para ler com sotaque brasileiro) é assim... das melhores coisas que tenho visto nos últimos tempos. Já sigo há algum tempo e agora subscrevi o feed no YouTube para que quando saia um novo episódio, eu receba no mail para ver em primeira mão.
Dizer que gosto disto é a mesma coisa que dizer que gostaria de estar numa ilha paradisíaca a ser abanada por dois nativos em tronco nu, à beira mar, enquanto saboreio uma piña colada gelada. "Gostar" só não é o adjectivo certo...  eu venero!!!

Aqui fica um dos meus episódio favoritos e o respectivo making of que é tão ou mais engraçado. Porta dos Fundos: vocês são os maiores mesmo!

março 04, 2013

Uns morrem, outros ficam assim... eu fiquei assim, o que é que se há-de fazer?

O uniforme mai lindo do mundo inteiro (à venda na Amazon por um balúrdio)
No outro dia e a propósito de um comentário que fizeram à minha roupa (que parecia uma hospedeira), lembrei-me que eu, efectivamente, já fui uma Hospedeira!
Como qualquer criança, eu, que também já fui uma, só que há muuuuuuuuiiiitos anos atrás, também tinha um sonho de infância: queria ser hospedeira!
Mas... "deribado" do meu aspecto físico nunca ter sido, digamos, o meu maior atributo (porque que se há coisa que nunca fui foi bafejada pela beleza) sempre achei que isso era coisinha para nunca acontecer. Mais depressa arranjava um emprego numa churrasqueira a virar frangos, do que entrava para hospedeira da TAP.
Mas também percebi que, na ausência de alguns atributos, outros há que, se bem geridos e quando em forte presença, conseguem vencer aqueles que só a Mãe Natureza pode dar ou tirar e no meu caso, esse atributo sempre foi a força de vontade.

Eu posso ser a personificação da Preguiça (aquele ursinho que a única coisa que faz é agarrar-se a uma árvore e fica ali na cena dele, tão a ver?) mas, na presença de alguma coisa que quero MUITO, eu sou pior que a a Ilda Furacão! E eu queria ser Hospedeira, com a breca!!!!!
Então, toca de falar com o saudoso Sr.Carvalho que vivia no 3º Esq e trabalhava na TAP aos anos, para ele me trazer uma ficha de candidatura. Isto sem pedir opinião a pais, irmãs, primos, tios, nada! Fui eu que decidi!
Preenchi a ficha, mandei pelo Sr.Carvalho e fiquei à espera que a coisa pegasse.
Um belo dia recebo um telegrama (sim, já foi há muito tempo; sim, sou mecinha para já ser antiga e por isso recebi um telegrama e não um e-mail), a convidar-me para iniciar o processo de recrutamento para a TAP.
PIMBA! Ia ser Hospedeira!!
E no dia marcado, lá fui eu com uma maquilhagem feita por mim, "à la" Lydia Barloff num dia mau, vestida com um  modelito muito jeitoso mas paciência, era o que havia, e uns sapatinhos que, para além de me apertarem os calos que tinha e aqueles que ainda não tinha (mas que iam nascer depois daquele dia) convencida de que aquilo tudo ia ser "a piece of cake".
Mas não foi! A verdade é que a coisa mais se assemelhou a um desastre de mota com muito sangue à mistura do que a uma entrevista de emprego de sonho.
'Pra já, quando lá cheguei, sentaram-me a uma mesa com mais 35678 candidatas (sim, eu pensava que só eu é que tinha sido chamada - eu tinha 18 anos, e era inocente ok??) todas LINDAS de morrer, bem vestidas, bem penteadas, bem tudo.
E eu, tudo bem!!! Mantive-me ali firme e hirta à espera que me chamassem.
Fomos chamadas por grupos e quando o meu grupo foi chamado para a entrevista de grupo (logo na 1ª fase), por 5 ex-assistentes de bordo, daquelas muito simpáticas, escolhidas a dedo, tão a ver? eu fiquei logo pelo caminho.
A pergunta que me foi dirigida foi: "para si o que é que é ser Assistente de Bordo?"
Eu, na minha cena de inocência, versus dose de nervos capaz de alimentar uma pequena central nuclear, respondo com esta pérola:
-Ah e tal, há quem diga que é uma criada de luxo... (sorriso amarelo - daqueles de quem sabe que acabou de dizer uma bacorada mo-nu-men-tal sem realmente querer dizer uma bacorada mo-nu-men-tal?).
(Alô??????) qual era a parte de que me estava a candidatar àquela função e que tinha à minha frente 5 senhoras que toda a vida fizeram aquilo, que eu não percebi??
Ora... não será difícil adivinhar o que se passou dali para a frente. Para além das outras meninas terem todas olhado para mim ao mesmo tempo com cara de "já foste bitch", ainda tive de levar com meia hora de raspanete das senhoras que me disseram de tudo um pouco, fechando a sessão de pancadaria com: "para além de tudo, a menina tem os dentes muito feios para ser assistente de bordo". TOMAAAAAA!!!
Pensei cá para mim: "Bem, se calhar agora, o melhor é apanhar o 55 e ir andando para casa", mas sempre pensando que, depois daquilo, a minha carreira como hospedeira tinha terminado sem nunca sequer ter começado (e que sendo assim era melhor voltar ao plano dos frangos).
O sonho continuava, a força de vontade também, mas caramba... dizer a uma ex-assistente de bordo que a profissão dela se resumia a "uma criada de luxo", se calhar foi o equivalente a ter mandado um daqueles puns sonoros, ou se calhar o pum teria sido mais bem tolerado, se eu tivesse avançado logo de seguida: "aquela feijoada da minha mãe... ai, ai, foi a última vez", ou se tivesse olhado para a miúda sentada ao meu lado como quem diz: "P'amor de Deus!! Dar puns em plena entrevista"! e pôr as culpas nela, ou isso... não sei... acho que qualquer coisa tinha sido melhor.

Resumindo uma história que já vai longa, eu acabei por entrar para a TAP. Fui novamente contactada por telegrama, mas para terra, onde passei os 4 anos mais divertidos da minha vida, a viver aquele que sempre fora o meu sonho.
Acabei, mais tarde (lá está a força de vontade de que vos falei), por entrar para bordo, fazer o curso, fazer alguns voos e receber a notícia (ainda nem tinha assinado contrato) que afinal, a bordo só faria um contrato, porque nos testes médicos que fazem a todas as candidatas a bordo, me tinham encontrado, 5 milímetros de desvio na bacia, o que seria prejudicial para o desempenho das minhas funções a longo prazo.
No fundo foi isto... não estava destinado a ser... se calhar o desvio da bacia foi com o peso dos dentes.
Não sei...

P.S: Só para vos dar uma inside information, há uns tempos, quando a Emirates esteve em Lisboa a recrutar Assistentes de Bordo, eu enviei a minha candidatura... eu tenho agora, quantos anos? Ora... "noves" fora nada.... é isso! 41! e MESMO assim, envio uma candidatura a assistente de bordo para uma das maiores companhias aéreas. É como diz o título do post: uns morrem, outros ficam assim... eu... lá está... 

março 01, 2013

Escolhas


Hoje, à hora de almoço, naquela hora em que desgraçadamente temos uns minutos para ir ao Centro Comercial que fica mesmo ao lado do escritório (eu juro que preferia trabalhar num local em que o único estabelecimento em que se vendesse roupa fosse já noutro fuso horário), ocorreu-me o seguinte pensamento:

"Ou peço a alguém que me mande uma martelada em todos os 10 dedinhos que tenho nas mãos e aguento estoicamente a dor excruciante que isso me provocará, ou entro na Zara, controlo-me e saio de lá sem comprar uma única pecinha de roupa"

Optei por entrar na Zara e não comprar nada...

Note to self: Apesar de tudo teria preferido que me tivessem martelado as dedolas... a dor teria sido bem menor!