março 27, 2011

Phineas e Ferb (e Candace)

Isto é tão, mas tão giro que até eu fico em frente à televisão a ver. As minhas miúdas adoram!
A mais velha fica hipnotizada a ver, a mais nova, como gosta e faz tudo aquilo que a mais velha gosta e faz, também já é fã da dupla Phineas e Ferb!
A irmã, a Candace é um espectáculo!!! E o ornitorrinco - o Perry - é do mais cool que há.

"Estamos a desafiar as leis do Universo"!

Hoje às 9 da manhã...

...estava a família toda (pai, mãe e filhas) a dançar no quarto das meninas.
Adoro estes momentos e sei que ficam para sempre! Espero que elas se lembrem quando forem mais crescidas e os partilhem com os seus filhos.

março 23, 2011

Da vida, da morte, da culpa...

Segunda-Feira de madrugada a minha avó Helena despediu-se deste mundo. Sozinha, silenciosa e para sempre…
Ao lembrar-me o que eu já gostei desta avó e do medo que sentia, quando era miúda, quando pensava que ela uma dia podia morrer, parece-me hoje tão, mas tão distante…
Há alguns anos que me afastei da minha avó… cansei-me de a adorar e de receber pouco, de descobrir coisas sobre ela que me fizeram mal, de a ouvir dizer mal da minha mãe (a sua própria filha), de a ver idolatrar o meu tio (seu filho) e desprezar por completo a minha mãe. É irónico… muitas vezes me queixo da divisão pouco igual que a minha mãe fazia dos afectos entre as suas filhas e esqueço-me constantemente que ela sofreu isso na pele a vida inteira e que, portanto, não teve o discernimento suficiente para não o fazer com as suas próprias filhas.
Era tudo mau? Não, não era tudo mau. A minha avó era bondosa… à sua maneira, mas era bondosa. Durante um período importante das nossas vidas, tomou conta de nós, deu-nos aquilo que a sua condição lhe permitia e eu acredito que, à maneira dela, gostava de nós.
Era uma avó afectuosa? Lembro-me de alguns episódios em que me senti acarinhada, outros tantos me lembro em que me senti completamente ignorada e, acima de tudo, preterida.
Nunca se lembrou do meu aniversário, se calhar lembrava-se, mas achava que não era importante festejar ou sequer ligar para dar os parabéns à neta.
No dia do seu falecimento e depois de um longo período sem a ver, apesar de a saber doente, o sentimento que me inunda o coração é o de arrependimento, de culpa e de tristeza. Arrependimento por permitir que, por ela não me ligar, não querer saber se estou viva, morta, bem ou mal, eu ter feito a mesma coisa, culpa, por ser uma mulher de quase 40 anos de uma geração completamente diferente da dela e portanto, com obrigação de ver as coisas com muito mais racionalidade, não ter agido como era a minha obrigação, tristeza, por ser a pessoa que sou e, acima de tudo, porque agora o tempo não volta para trás e eu não posso ir visitá-la e finalmente dizer-lhe que, apesar de tudo, eu já gostei TANTO dela e… ainda gosto, avó… ainda gosto.
Hoje percebo que deixamos de fazer e dizer coisas por orgulho, por preguiça e porque achamos que somos imortais e os outros também cá andarão para sempre e portanto, estamos sempre a tempo de “emendar a mão”… mas não estamos, não estamos…
São dias de grande tristeza, estes que vivo, sinto que deixei uma parte importante de mim naquele sítio onde fomos deixar a minha avó para ser cremada. Espero que ela me perdoe, espero que Deus me perdoe e espero também conseguir perdoar-me… um dia…

março 20, 2011

Sabem quando...

... dá aquela vontade de ter mais um bebé? Quando olhamos para as nossas crias e pensamos: "se fizemos um trabalho tão bom com estas meninas, porque não continuar esse bom trabalho?"
Quando vemos futuras mamãs com aquele ar que só as futuras mamãs têm (de felicidade), quando nos recordamos do dia do parto e da felicidade suprema que é quando vemos os nossos bebés pela 1ª vez...
Quando revemos as roupinhas mínimas que lhes punhamos quando eles também eram mínimos...
Quando olhamos para os nossos bebés e nos apercebemos que já não são bebés, que cresceram e que qualquer dia já não querem miminhos...

Conhecem essas sensações todas? Eu conheço e conheço também as menos boas (os pós-partos, as noites mal dormidas, o cansaço, as preocupações, a idade)... Mas porque raio é que as más não são importantes e as boas são tão fortes?
Alguma coisa deve estar certa :-)

março 18, 2011

E ontem...

…numa destas ironias e coincidências da vida, fiquei a saber que fui mais uma vítima desta “pessoa” má, maquiavélica, mentirosa e sem qualquer resquício de escrúpulos.
Uma pessoa cheia de “esquemas”, um "fogo posto" criminoso que arrasa tudo à sua passagem, simplesmente porque… sim… porque é uma pessoa frustrada com a vida que tem, uma pessoa que inveja a felicidade dos outros, uma pessoa que, na minha humilde opinião, nunca vai ser feliz e, depois do que soube ontem, não merece mesmo ser feliz.
Da minha parte, tem o meu mais profundo desprezo.
Devia falar com esta pessoa e pedir satisfações? Devia, pois claro que devia! Vou fazê-lo? Obviamente que não! E não vou porque não estou sequer interessada naquilo que terá para me dizer, porque ainda por cima sei que vai mentir por cima de todas as mentiras compulsivas que já contou e que isso, pela primeira vez na minha vida e indo contra tudo aquilo que é a minha maneira de estar na vida, me iria fazer perder a razão e partir para a ignorância.
E é a pensar neste cenário e porque não sou SEQUER parecida com esta “pessoa”, que vou manter o meu silêncio e tirar daqui uma lição para a vida.

Posto isto, e como aqui a chafarica, supostamente é um espelho da minha pessoa – bem disposta e alegre - a minha vida continua bem e recomenda-se Graças a Deus.

março 16, 2011

A whole lot of water under the bridge

Tanta coisa tem acontecido, tantas coisas boas, outras tantas menos boas... gostava de ter disciplina para vir aqui deixar o registo, mas não tenho... Falta tempo, disciplina, disposição, imaginação, vontade.
A verdade incontornável: o facebook tem vindo a "matar" estes locais de conversa. É muito mais imediato, impacta, sem dúvida, mais pessoas e é mais rápido.
Mas, no Facebook os pormenores ficam por dizer, as pequenas coisas, as pequenas conquistas que também são grandes vitórias ficam por contar.
Aqui, neste sítio, poucas pessoas me lêem e as que liam, por não vir aqui nunca, entretanto já se esqueceram e também já não vêem.
Escrever para não ser lida, é chato, ao menos no Facebook, sabemos que somos lidos, porque estamos lá "à mostra". Aqui, é outra coisa, é mais íntimo, mas... escrever para o "infinito e mais além" é chato, caraças!
É claro que posso sempre colocar um post no Facebook com o link aqui da minha chafarica e toda a gente fica a saber um dos segredos mais bem guardados desde que foi desvendado o 3º segredo de Fátima... mas... se calhar não o vou fazer... se calhar não.
O que é facto é que já mantenho este blog desde 2006 e pouco cá venho para "botar discurso". Pena!
Da mesma maneira que pago 80 euros por mês de ginásio e não ponho lá os pés, tenho um blog muita nice e não venho cá escrever!
Afinal eu ando a fazer o quê, na vida?

março 11, 2011

E assim foi

Esta semana fui depilar a dita cuja! A LASER!
Já o tinha feito nas pernas e nas axilas e agora decidi fazê-lo na "pequenita".
O que me ocorre dizer cada vez que me lembro da DOR que senti, é: o horror existe!!!!

O misto de choques eléctricos com queimaduras de 3º grau, ilustra um pouquinho a dor que senti.
O que uma gaja faz para ser bonita! Xiça!