julho 13, 2011

Se calhar é melhor...

Há coisas que me dão cabo do amendoim! Há características na personalidade das pessoas que me chateiam à brava – a teimosia é uma delas, a falta de humildade é outra, a inveja gratuita e má, pessoas que vivem de esquemas e mentiras é outra coisa que me lixa solenemente, pessoas que se auto promovem a torto e a direito para esconder faltas de amor próprio é outra, pessoal que não tem mais nada para fazer na vida (ou se calhar até tem, mas preferem não fazer) a não ser falar da vida dos outros também é coisa pra me deixar a espumar da boca, enfim, há milhares de coisas que me dão cabo da paciência e me atacam o fígado.
Nestas alturas, escolho uma de duas atitudes: ou dou desprezo, que, diga-se, é o melhor remédio para esta gente, ou então, entro na “guerra” e vou ripostando até um de nós cair para o lado. O mau desta 2ª hipótese é que, no processo, se deu tempo de antena a tipos que não merecem sequer o ar que respiram.
Mas o desprezo é um processo mais penoso (para quem o dá). Como diz o meu pai “só não se sente quem não é filho de boa gente”, e termos a noção que alguém se está a armar ao pingarelho connosco, e que não tem razão e, pior que isso, que merece uma lição bem dada, e mesmo assim, virarmos as costas e não lhes espetarmos uma chapada na boca logo ali, é muita complicado! O desprezo é bonito e tal, mostra nobreza de carácter mas custa como o caraças.
Bem sei que é igualmente mau de receber, mas para quem o dá também não é pêra doce, basicamente é ver-se privado de “despejar a bílis” que, diga-se, é uma cena que sabe bem mas bem.
Ontem vi um filme de um sujeito que esteve envolvido num acidente de avião e que, basicamente, pensou que a vida dele tinha acabado ali, momentos antes do impacto. Por sorte, safou-se e não morreu. A lição que ele tirou dali foi que, não vale a pena a malta chatear-se uns com os outros, que devemos aproveitar a vida, ser bons pais, amigos, esposos, filhos, etc… Não conseguimos evitar um nó na garganta quando ouvimos estes relatos, colocamos tudo em perspectiva e pensamos (nós, que nunca vimos realmente a nossa vida posta em perigo) “Caramba, vou mas é deixar-me de merdas e viver a vida ao máximo, porque amanhã posso já cá não estar”.
E no fundo é isto mesmo. Temos mesmo que nos deixar de merdas e viver a vida que temos, aproveitar o tempo que nos fazem o favor de nos dar e aproveitar tudo e todos enquanto por cá andamos e… fazer o bem… acima de tudo… fazer pessoas felizes.
Continuo a achar que há gente que só à chapada mas, se calhar, vou mesmo continuar a optar por “ignorar” essas pessoas, deixá-las ser infelizes sozinhas, e concentrar-me nas pessoas boas, que por cá andam e que são muitas.
Assim sendo, o próximo mail que receber com alguém a teimar numa coisa que não tem qualquer fundamento, a próxima vez que me vierem contar que comentaram a minha pessoa e a minha conduta nas minhas costas, a próxima vez que alguém for gratuitamente mal educado comigo, a próxima vez que alguém se armar em bom só porque sim, a próxima vez que me quiser saltar a tampa e tiver vontade de mandar alguém "levar lá onde o sol não brilha", vou fazer como os Pinguins… Sorrir e acenar!

julho 07, 2011

Toda a gente foi ver Coldplay… menos eu.

E quem diz Coldplay diz todo o cartaz de artistas que vêm a Portugal durante o ano inteiro! Acho que o último concerto que fui ver foi dos Beatles!!
Agora a sério: eu era menina para ter gostado de ir ver Coldplay. Sou menina para gostar de Festivais de Verão (razão pela qual nunca fui a um único, mas isso agora também não interessa nada). Quer dizer… nunca ter ido a um Festival de Verão, não é BEM assim… quando era miúda, papei todas as festas do Avante e até cheguei a dar um beijinho na boca a um rapazolas numa das festas, enquanto o Álvaro Cunhal discursava! Toma lá que não é para todos!
Mas o meu “malucómetro” no que diz respeito a concertos e assim nunca subiu muito mais que isto… o beijinho na boca ao rapaz em plena Festa do Avante, em todo um imaginário comuna.
Lembro-me de ter ido a concertos em Estádios! UAU!!! Grande doida! Antes do terramoto de 1755, mas fui. Lembro-me de ter ido ver Dire Straits (ganda loucura), de ter ido ver Brian Adams (2 vezes – numa clara alusão ao provérbio “Uma desgraça nunca vem só”), mas também me lembro de, pelo menos, dois concertos memoráveis: Tina Turner no Estádio do Restelo e Madonna (a minha Musa) na Bela Vista (menos memorável pelo ambiente, mais memorável pela Madonna).
Em ambos (Tina e Madonna) fomos para a porta do recinto, pelo menos, 12 horas antes, para garantir um lugar bem lá na frente. Da Tina consegui, embora a meio do concerto me tenha visto a braços com uma crise de rins que me impediu de gritar pelo saxofonista da Tina que era bem bom, mas da Madonna (a minha musa) foi coisa para ser tempo perdido aquele que passei sentada no alcatrão à porta do Parque da Bela Vista. De facto, fomos dos primeiros a entrar, mas depois, ainda hoje estou para saber como, vimo-nos rodeados por uma coluna espessa de gente que apertava, empurrava, encostava, passava à má fila para a nossa frente, e coisas do género.
Dei por mim então, a 3 horas de começar o concerto, em pé, apertada e espremida, sem me poder mexer porque senão caía para cima do pessoal que estava sentado em círculo no chão mesmo em cima dos meus pés, e já com 12 horas no buxo de espera fora do recinto. Foi muito agradável.
Quando o concerto começou, estava 3 ou 4 metros mais atrás do que quando entrei (fui sendo gentilmente empurrada para trás por pessoal que se alambazava sem pedir licença a ninguém) e passei o concerto quase todo sem poder abanar o esqueleto ao som das músicas da minha diva, já para não falar que estava prestes a falecer de cansaço. Ah, e também não vi lá grande coisa, porque à minha frente tinha milhões de bracinhos a segurar telemóveis que, furiosamente, fotografavam e filmavam o concerto. Foi uma coisa esperta.
E pronto, a minha história de concertos é basicamente esta. Não é coisa que irei contar aos netos com pompa e circunstância mas posso orgulhar-me de ter tido a Tina Turner a centímetros da minha pessoa a dar-me o microfone para cantar com ela e de ter aparecido no ecran gigante do Restelo – e isso, my friends, é para MUITO poucos.
Acho que só por causa disso, já não estou tão chateada de não ter ido ver Coldplay!

julho 06, 2011

Sabemos que estamos a precisar muito de férias (atenção, eu disse “férias”, não disse “feriazinhas”, daquelas paneleiradas de uma semana ou 3 dias, ou coisa que o valha, férias, a sério, de, no mínimo, 3 semanas seguidas), quando começamos a acordar às 5 da manhã, já em grande stress que as 7:30 cheguem, porque isso significa que temos que ir para o duche, vestir, preparar as crianças, dar pequenos almoços, dar atenção às crianças, levar a miúda ao colégio, e arrancar para o escritório.
Sabemos que estamos a precisar MUITO de férias quando entramos em depressão profunda ao chegar ao escritório e realizamos que temos efectivamente que trabalhar, algo que me “enfada” profundamente (cada vez mais).
Sabemos que estamos a precisar MESMO MUITO de férias quando nos olhamos ao espelho e vemos que a nossa tez atingiu níveis históricos de uma tonalidade cinzento-esverdeada e que por mais pó da saúde, anti-cernes, rímel, e coisas afins que ponhamos na fronha, a tonalidade vai continuar aquela quer tenha acabado de acordar, quer tenha chegado ao fim do dia.
Por fim, sabemos que estamos a precisar de férias como de pãozinho para a boca, quando temos o armário cheio de roupa e tudo o que vestimos parece-nos que saiu da desinfecção e que nos assenta tão bem ou melhor que uma saca de serapilheira em dias maus.
Mas o pior não é chegarmos à conclusão de que precisamos muito de férias. O pior é as “bichas” não chegarem nunca, apesar de querermos muito que elas cheguem.
Isto da vida devia ser assim: nós queremos e as coisas acontecem. Agora quero que amanhã, quando acordar, seja já dia de meter as miúdas e o marido no carro e arrancar para a casa de férias no Algarve. As malas deverão estar feitas, a bagageira do carro carregada, eu, LINDA de cair para o lado com uma toilette BCBG, e as meninas e o marido, igualmente resplandecentes.Depois de lá chegados, quero que faça sempre bom tempo, que as miúdas até se portem bem (e que se divirtam muito) e quero conseguir descansar. E quando digo descansar, quero dizer, apanhar altos banhos de sol, dar grandes mergulhaças na piscina, valorizar as carnes com um belo bronzeado, deitar na espreguiçadeira a ler revistas da tanga ou um livro giro, ir dar umas voltinhas na praia com o marido, olhar para as meninas e vê-las felizes, divertidas, etc, etc, etc. 
Isso para mim, será descansar. Não preciso de vida nocturna para me divertir, tipo sair à noite e ir para grandes rambóias… aliás, eu, inclusive, já nem sei o que a palavra rambóia significa… acho que é um prato qualquer, com babatinhas a murro.
Só precisava mesmo era de descansar, de acabar as duas semanas que nos esperam de praia e sentir que retemperei energias, que estou pronta para a “luta”. Porque, meus amigos, cheira-me que vem aí chumbo grosso nos próximos tempos, com postos de trabalho em risco, com resultados das empresas a descer, com exigências por parte das empresas aos seus colaboradores… espera aí… como é que eu começo este post a falar de férias e dou por mim a falar de trabalho e da crise?
Tá tudo maluco!

julho 03, 2011

A inveja, essa grande malvada!

Se há coisa que ABOMINO é pessoal invejoso. Ora bem, a inveja é uma cena que todo o mortal, mais cedo ou mais tarde, mais ou menos, sente na vida. Inveja de alguém, inveja de algo, inveja miudinha, inveja da grande... quem ainda não sentiu inveja que lance a primeira pedra.
Mas, há aquele pessoal que sente um tipo de inveja que é daquele tipo assim, mesquinho, mau, inveja soda cáustica, que corrói, tão a ver? E essa eu nunca senti e acredito que não esteja ao alcance de todos.
A mesma coisa que encher o bidé com aguinha e Cilit Bang e lavar a pardaloca com o preparado! É coisa pra deixar mazela da grossa - BANG! Agora tens uma pardaloca, agora já não tens!
E é essa "gentinha" que me lixa, pá!
Normalmente, é "gentinha" que nasceu sem nada, viveu grande parte da vida sem nada e quando consegue atingir alguma coisa na vida, dá-se ali um fenómeno qualquer naquelas cabecinhas de merda que as faz ficar neste estado. É "gentinha" para ver alguém feliz e realizado e sentir-se infeliz e (in)realizado só porque o outro está feliz e realizado.
A porra toda é que há "gentinha" desta que tem "um santo muito forte" e consegue, com a inveja toda que sente, prejudicar o desgraçado alvo da sua inveja, sem que o desgraçado possa fazer alguma coisa. E pior: sem culpa nenhuma! O desgraçado, está só ali na cena dele, sem chatear ninguém (pensa ele), e que, por acaso, até tem ali umas cenas engraçadas e teve o azar da "gentinha" também querer ter! Só que, como não tem categoria, para as ter, faz aquilo que melhor sabe fazer: deita-lhe o olho gordo! E em vez de tentar melhorar, com cenas suas, sei lá, fazer alguma coisa de original, inventar novas formas de melhorar, não, imita o desgraçado, porque não tem jeito nem engenho para mais!
É pobre ou não é pobre? Não, desculpa, pobre é o Tarzan Taborda! Isto é coisa para raiar níveis de pobreza apenas vividos na África subsariana!
E eu, que até sou uma tipa da paz, boa onda e tal, a mim o que me dá vontade de fazer a esta "gentinha" é é perguntar-lhes: "Olha lá, ó jovem, tu quando nasceste já vinhas com isso nesse estado, ou foi alguma fatalidade que te aconteceu, entretanto?" Ou uma cena do género: "Tu és todos os dias assim, ou intervalas em dias bons?"
E o pior é que isto, para além de  me encher de nervos, dá-me cabo do figado e cansa-me a beleza! Quer dizer, anda uma gaja a gastar um balúrdio em cremes anti-rides e o camandro, para depois ganhar rugas de expressão com estes palhaços, pá!
Foda-se!

julho 01, 2011

Acho que estou a ouvir "Passos"...

... e daqueles que vêm com pézinhos de lã e roubam os presentinhos de baixo da árvore... Medinhos...