Domingo: Corrida da Mulher. 15 mil gajas reunidas na 24 de
Julho, um mar de bonés e t-shirts cor-de-rosa.
Começo o dia por
apanhar o autocarro rumo à 24 de Julho. Apanho o 28, julgando que a coisa ia
ser rápida, afinal a 24 de Julho não é do outro lado do mundo... pois, mas não
sendo do outro lado do mundo, a julgar
pelo percurso do autocarro, a 24 de Julho é noutro planeta! Digamos que, se eu
tivesse ido à Suécia, passado pela Dinamarca e Noruega, tivesse feito um desvio
por Angola e virado no xiripipi de Benguela, tinha demorado menos tempo do que
demorei para ir do Parque das Nações à 24 de Julho.
Adiante!
Lá chegada,
pensei... huuummm, isto para correr (que, pasme-se, era o meu objectivo), deve
ser complicado, tendo em conta que mal consigo abrir os braços sem vazar a
vista à miúda do lado! Mas prontooosss, andei 1 km, até a coisa abrir um bocado
e depois, abram alas para o Noddy, e lá fui eu.
Lá fui eu, é como
quem diz, fui mas devagarinho e a contornar obstáculos (vulgo gajas) durante
praticamente todo o percurso.
A coisa saldou-se
em 4 Km de corrida lenta e a chegada à meta muito cansada. Isto de passar por
cima de mulheres a caminhar tem muito que se lhe diga!
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