novembro 07, 2013

E isto é a minha vida

O meu trabalho actualmente mete contacto com pessoas. Pessoas... certas e determinadas pessoas, em certas e determinadas situações.
Não posso dizer muito mais porque depois teria de matar os meus queridos leitores e não sei se suportaria o banho de sangue resultante da morte de três pessoas, mesmo sendo uma delas, um anão.
Isto para vos dizer que, embora eu até ache que tenho jeito para a coisa, porque, dêem-me conversa e eu sou pessoa para alinhar, sendo ainda por cima versada em tudo e mais alguma coisa, incluindo o tema do surgimento dos peixes e proto-anfíbios, e tendo tema de conversa para horas e horas, mas não me venham, por favor, com maus fígados que eu fico logo virada do avesso, já para não falar que também fico com medo, vá...

Nesta função, se bem que se apanha gente que sim senhor, também se apanha muita gente que acordou com vontade de levar a cabo rituais satânicos e o primeiro que apanha à frente é o desgraçado que vai levar com eles. Normalmente e para não variar, essa pessoa, sou eu.

Dito isto, só para vos informar que amanhã vou visitar um cliente e que a minha expectativa é que faleça.
Eu já estava com esta sensação, já estava mais ou menos mentalizada, mas hoje falei com a responsável da empresa, que me diz o seguinte: (a frase que peço à minha família que meta na lápide da minha campa): "Esta é uma população difícil, por isso a aviso desde já".

E eu, ok!

Quer dizer, eu já ia à espera de falecer, mas esperava que fosse uma coisa a mandar para o civilizado, uma coisa limpa, tipo morte durante o sono, ou algo do género. Ainda bem que já fui avisada que vai ser violento. Agora a expectativa vai desde a morte à paulada, às "bargastadas" nos glúteos até à morte. Pronto, já vou preparada para o pior.
Quem sabe se alguma alma caridosa, não vê a chacina e resolve chamar os Soldados da Paz? (PÁS! PÁS, PÁS)

Pensando bem, se calhar é melhor não.

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