fevereiro 10, 2017

Sim! Eu adoro as 50 Sombras!

Ontem foi a ante estreia do segundo filme da saga “Fifty Shades of Grey”. E o que é que vos tenho a dizer sobre isto? Tenho-vos a dizer que sou FÃ! Sou fã, aliás, eu não sou fã, eu sou fanzaça, que é uma fã daquelas mesmo, mesmo fãs, tão a ver?
E não, não é um guilty pleasure, porque eu não me sinto minimamente guilty. Adoro, li os 3 livros de enfiada, vi o primeiro filme, mais do que uma vez, ok, mais do que 5 vezes, vá, e adorei. Sim, não é uma obra prima da 7ª arte, os actores não são espectaculares (excepto o Jamie, mas já lá vamos) mas ainda assim, adorei e estou em pulguinhas para ver o Fifty Shades Darker. E para aquelas pessoas que dizem mal do filme, que odiaram, que acham aquilo uma xaropada, que os actores isto e aquilo, que o argumento é fraquinho, and soi on, epá, há sempre o Ben-Hur. Mas não vão ter um Jamie, não vão ter um bom hanky panky, esta é a verdade, a não ser que esta versão do Ben Hur que saiu agora esteja diferente, e eu não saiba (porque não fui ver o Ben Hur, lá está).
Olhem, meus queridos, eu gosto de tudo no filme. Ok, não adoro a Dakota, há que dizê-lo com frontalidade. Quando deram a conhecer os protagonistas, por altura do lançamento do primeiro filme, pensei: “porra, com tanto actor e actriz gostosos, vão-me escolher estes dois?? Ele, um desconhecido para mim e nem achei grande espingarda, ela… oh please! Eu sei que a personagem dela no livro também deixa um bocado a desejar mas a Dakota Johnson?? Não, não vai dar!
Já ele, o meu Jamie, foi uma agradabilíssima surpresa! O bofe chegou com pezinhos de lã e vai-se a ver e adorei-o! O Jamie dá vontade de pegar ao colo e levar para um sítio sossegado e acalmar aqueles demónios todos que ele carrega. Tenho pena do rapaz, coitado, todo queimadinho de pontas de cigarro nos peitorais… e também tenho pena, muita, muita pena da Anastácia que não lhe pode afalfar e veijar aqueles avdominais, coitada, se bem que isso agora no segundo filme vai mudar, vá lá. Pelo menos nisto tou contigo, sista!
Jamie, Jamie, Jamie... pá...

Depois, coitado do rapaz, abusado anos e anos pela Kim Basinger!! Olha que realmente, é mesmo razão para querer pegar ao colinho e dar miminhos, porque uma coisa é ser abusado pela professora de Fisico Química do 7º ano, que tem buço, e uma ligeira barba, outra coisa é ser abusado pela Kim Basinger, que é uma grande mázona. Portanto, o rapaz tem toda a razão para ser um atormentado, e é aqui, neste tormento, que também reside uma boa parte do seu encanto. Eu gosto de um homem atormentado (Steve, vê lá se te atormentas com alguma coisa que não te vais arrepender) e o Jamie, pronto, tem aqueles fantasmas todos do passado, do “não me toquem no peito” e “gosto de atar as miúdas a umas cenas que tenho penduradas no tecto, porque me penduraram a mim também e aleijou mas gostei” e “ah e tal há quem goste de ir à Zara comprar roupa, eu sou muito mais AKI e Maxmat, secção faça você mesmo”, enfim, é todo um disparate. E o mulherio gosta destes tormentos, porque no processo apanha umas palmadas, é certo, mas depois ele arrepende-se e lá estamos nós com o nosso instinto maternal para o salvar e dar beijinhos. A mulher é bicho que gosta de cuidar, não há nada a fazer.
Por isso, migas, tou aqui que não me aguento para ver o "Fifty Shades Darker". Dizem que o terceiro também já está feito. Olha, não era nada mal pensado fazerem sessão contínua, que eu era menina para ficar uma tarde inteira alapada no cinema a babar para dentro do pacote das pipocas. Sim, sim, eu sei que um par de avestruzes empalhadas fariam melhor trabalho que os dois protagonistas, já sei disso tudo, compreendo o vosso ponto de vista, mas ainda assim, epá, eu adoro aquilo.
Ah, e ainda não vos falei da banda sonora. Só vos digo, o cartão de memória que tenho no carro com a banda sonora do primeiro filme até está assadinho de tanto que tem tocado. Não há UMA música ali que eu não goste. Adoro todas! Começa com a Annie Lennox a dizer que pôs um spell on me, depois uma faixa com uma batida incrível, que me põe a dançar dentro do carro e fora e o que quiserem, mais à frente vem a Beyoncê com o seu "Crazy in Love" mas versão porcalhona, aquela marota, depois temos os Awolnation com uma versão BRILHANTE de umas das músicas que mais adoro do meu ídolo Bruce Springsteen “I’m on Fire”(ouçam, pela vossa saudinha), a música da Sia “Salted Wound” é maravilhosa e transforma-vos em sexy beasts assim do pé para a mão, e por aí em diante. É tudo bom, é tudo, tudo bom! Como sou vossa amiga e quero que vocês tenham mais filhos, deixo-vos aqui o link para a banda sonora: IDE AQUI
A banda sonora deste segundo filme também não é má. Vou agora começar a dissecá-la, mas promete.
Espreitem aqui, seus marotos
E pronto, como vêem eu sou uma eclética. Sou uma moça que tanto vos escrevo sobre arte e me emociono com uma estátua de Bernini, uma catedral, um quadro de Rafael, Velásquez ou Renoir, como vos falo da maroteira que é esta trilogia. Ambas as coisas me emocionam e me trazem lágrimas aos olhos. Lágrimas diferentes, é certo, mas não deixam de ser lágrimas. 

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