(Isto vai ser longo e lamechas, portanto, quem sofrer dos nervos, não leia, sim?)
Ora bem, antes de mais, sintam-se afalfados e veijados por
esta vossa amiga. Obrigada por terem deixado de fazer cenas importantes da
vossa vida para me dar os parabéns. Cenas importantes ao nível de
análises clínicas, reuniões com o CEO, privação de sono até à meia noite, com
recurso a chibatadas, só para serem os primeiros a dar os parabéns aqui a
esta menina. Para que conste, eu própria teria feito o mesmo por vós, mas sem a
parte das chibatadas, que já não tenho idade para isso.
Obrigada pelas mensagens simpáticas, quase todas com as
palavras “parabéns”, “grande maluca”, “parabéns” “sua doida”, “parabéns”,
“granda doida”, “parabéns”, “só tu, pá”, e por aí em diante, o que, para além
de indiciar que se tratava do meu aniversário, terá dado algumas pistas sobre a
minha personalidade chata e aborrecida, como aliás, poderão também constatar
por esta colectânea de imagens com que os meus queridos colegas de equipa me
presentearam o ano passado (andem lá para baixo, fáxavor)
Não, não, leiam primeiro este último parágrafo que se segue que é a parte em que começamos todos a chorar:
Não, não, leiam primeiro este último parágrafo que se segue que é a parte em que começamos todos a chorar:
Agora, já refastelada na nova idade, percebo que isto é como
as voltas dos carrinhos de choque: aquele momento antes de se ouvir a sirene e
já tá tudo sentado nos carrinhos para começar a andar, já inserimos a ficha na
ranhura e temos mais umas quantas no bolso, e ouve-se a voz a dizer: “É maiiiis
uma voltaaaaaa, maiiiiiissss uma corrida, ao Sábado é mais baratoooo, as
crianças não pagam mas também não andam” – e a malta pensa:
Epá, isto só agora é
que está a começar!
Venham de lá mais quarenta!
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