Chamar à cerimónia (já a palavra cerimónia é um favor que faço ao evento) Globos de Ouro áquilo a que se assistiu ontem é não ter qualquer noção do que é realmente o ouro!
O que é que foi aquilo? E que apresenadora foi aquela? A Bárbara fumou ou mandou directamente para a veia? Ou uma ou outra porque a coisa já estava a ser um desastre, mas quando ela desatou a cantar, esbracejando raivosamente "Nós somos Duarte & Companhia", a coisa aí descambou de vez!
Citando alguém que li e a quem achei muita piada:
"Não sei do que mais gostei: se do tapete vermelho que passa mesmo em frente a uma casa de frangos (o pessoal todo alapado a comer e a ver as gajas a passar - o glamour no seu expoente máximo), se das pessoas (contratadas, quer-me parecer) que estavam coladas às grades a gritar "dona Fátima, dê-me um autógrafo". ". E depois a fila. Há fila para entrar nos Globos de Ouro. Mais ou menos como se fossemos apanhar o 58 para a Damaia, só que mais bem vestidos".
Ainda por cima, o pessoal este ano foi enganado: pagou o mesmo e viu muito menos mamas do que no ano passado. Não fosse pela generosa Sofia Cerveira e tinha sido uma noite perdida. Mas lá está, a Sofia não deixou isso acontecer porque, qual mecenas, patrocinou e presenteou o evento com os seus "ENORMES SEIOOOSSSSS" que, pese embora, estejam descaídos (Sofia, faz alguma coisa e rápido quanto a isso), viu-se ali material!
A Rita Ferro Rodrigues, que o ano passado fez furor com o seu vestido preto transparente e os seus bicos do tamanho da palma da minha mão, este ano não podia porque está "de esperanças" e ficava-lha mal!
Depois houve todo um jogo de intervenções brilhantes das meninas do Fama Show que, acima de tudo, eu acho, não são apenas caras bonitas... são caras bonitas e são parvas também.
Têm, no entanto um talento inegável: enchem muito bem chouriças!
Adorei!
